Robinho teve contratação junto ao Santos cancelada em 2020 após repercussão negativa por caso de estupro Ivan Storti / Santos

Condenado por estupro na Itália e com risco de prisão no Brasil, Robinho teve uma vitória na Justiça. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido da União Brasileira de Mulheres para que o ex-jogador tivesse o passaporte retido.
Em decisão publicada nesta terça-feira (7), a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, argumentou que a União Brasileira de Mulheres, entidade com sede no Rio, não tem legitimidade no processo envolvendo Robinho. A informação inicial é de 'O Globo'.
A entidade também teve negado o pedido para se tornar 'amicus curiae', que lhe daria o direito de acompanhar oficialmente o processo que está em tramitação no STJ a pedido da justiça italiana para que o ex-jogador cumpra a pena no Brasil.

RELEMBRE O CASO

No início de 2022, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão pelo crime de estupro. A justiça italiana considerou que ele violentou uma jovem albanesa em uma boate de Milão em 2013, junto a seu amigo Ricardo Falco e mais quatro pessoas não identificadas.
Apesar de condenado, assim como o amigo, o ex-atacante nunca cumpriu sua pena, pois se mudado para o Brasil antes do veredito. E assim, beneficiou-se da lei brasileira, que diz que pessoas nascidas no país não podem ser extraditadas.
Entretanto, a justiça italiana entrou com um pedido em 17 de fevereiro para que os dois cumpram a pena no Brasil. O Ministério Público Federal deu parecer favorável para a continuidade do processo, que é analisado pelo STJ.