Principais Torcidas Organizadas do Rio foram punidas por conta de novos episódios de violênciaMarcelo Cortes/Flamengo

Rio - A Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) criticou a decisão sobre a prisão temporária de quatro presidentes de uniformizadas do Rio de Janeiro. Em nota oficial, o grupo indicou que as medidas foram rasas e questionou o procedimento das autoridades de segurança.
Em trechos do comunicado divulgado, a Anatorg também questionou a punição sofrida pelo presidente da Torcida Young Flu e como todos os mandatários das organizadas em questão estavam alinhados em 2022 por novos termos de conduta.
"Qual a razão do Presidente da Torcida Young Flu ser intimado, uma vez que o Fluminense nada teve a ver, com a partida entre Flamengo x Vasco, do dia, (05/03)? (...) Ambos os Presidentes das Torcidas citadas no despacho, durante o ano de 2022, participaram de todos os diálogos junto ao MP, BEPE, ALERJ, e demais órgãos públicos, para a assinatura do novo TAC", diz trecho da nota oficial.
Foram decretadas as prisões de quatro representantes de organizadas: Anderson Azevedo Dias, da Young Flu; Fabiano de Sousa Marques, da Força Jovem Vasco; Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo; Anderson Clemente da Silva; presidente da Raça Rubro-Negra. Todos eles não foram encontrados nos endereços e são considerados foragidos pela Justiça.
Para os líderes da Associação, as providências após os episódios de confusão envolvendo as torcidas de Vasco e Flamengo foi apenas para dar uma resposta à sociedade.
"Não bastasse a resistência que as autoridades têm em fazer o justo, que é a punição individual, no CPF do cidadão, agora, a necessidade em dar uma rápida resposta à sociedade, diante dos episódios,, levou o judiciário à uma caça às bruxas aleatória."