María MoranReprodução / Instagram

Rio - Após denunciar à polícia que recebeu ameaças de estupro após uma pergunta sobre Vinícius Júnior ao técnico Carlo Ancelotti, a repórter espanhola María Morán contou que sua filha Cayetana, de apenas 18 meses, também tem sido vítima de ataques. Segundo a jornalista, a criança foi chamada de p*** por alguns torcedores radicais.
"Essa não foi a primeira vez. Em setembro, os ultras do Atleti [torcida ultrarradical do Atlético de Madrid] me atacaram por defender o Vinícius [após caso de racismo]. Há um mês, aconteceu o mesmo com o Barça, por perguntar algo que os torcedores não gostaram. Os radicais do Atleti também mexeram com a minha filha. Chamaram a minha filha de p***. Ela é um bebê", contou Morán ao site "Superesportes".

O que aconteceu

Em coletiva na última semana, María Morán questionou o técnico Carlo Ancelotti se Vinícius Júnior deveria ser expulso por conta de suas reclamações com a arbitragem.
"Você acha que Vinícius deveria receber um cartão vermelho como aprendizado por esses frequentes protestos contra a arbitragem?", questionou a jornalista.
"Não precisa de um vermelho, mas também é só o que falta... Com todos os amarelos que ele tem recebido, acho que é suficiente", rebateu Ancelotti.
A pergunta de Morán revoltou alguns torcedores radicais, que passaram a ameaçá-la, inclusive de estupro. Segundo ela, não houve maldade na pergunta.
"Há uma semana, fiz a mesma pergunta sobre um jogador do Rayo Vallecano e ninguém se importou. Essa repercussão toda se deu porque foi algo direcionado ao Vini. Mas todo mundo me apoiou. Quem não vai apoiar uma mulher que recebeu insultos ao seu bebê? Só loucos mesmo", afirmou.