"Eu não sou racista como muitos no Brasil, principalmente alguns meios de comunicação, estão dizendo. E aqueles que cometeram esse ato contra o Vini têm que pagar. Sobre minha postagem, eu apenas comemorei uma vitória muito importante porque estamos vivendo um ano difícil e eu não defendi o ato racista. Eu simplesmente quis dizer que não devemos culpar todo um estádio. Foram 45 mil pessoas e uma pequena parte da torcida cometeu esse crime. Acho que não devemos culpar a todos", declarou Gabriel Paulista.
"Talvez eu me expressei mal e muitos não entenderam, mas foi isso. Respeito total ao Vini Jr. Certeza que muitos estão interpretando algo que eu não fiz. Fui comemorar uma vitória diante de um grande rival na emoção do jogo. Não era o momento, mas como falei, foi na emoção", concluiu.
O zagueiro já possui um histórico de polêmicas envolvendo Vini Jr. No primeiro turno da La Liga, quando o Real Madrid já vencia o Valencia por 2 a 0, Gabriel Paulista acertou um pontapé no ponta brasileiro, sendo expulso direto e iniciando um princípio de confusão na partida. O ex-jogador do Arsenal e da Seleção foi confrontado pelo próprio cria das categorias de base do Flamengo, Rodrygo e Éder Militão.
Entrada violenta de Gabriel Paulista em Vinicius Jr, em Real Madrid x Valência | Vini Jr, Vinícius Júnior pic.twitter.com/v2A1KRZkc7
No último domingo (21), foi a vez de Vini Jr, entretanto em meio a um cenário lamentável. Nos acréscimos da partida, o brasileiro se envolveu em uma confusão com o goleiro Mamardashvili e o atacante Hugo Duro, que aplicou um "mata-leão" no camisa 20 do Real Madrid. Na tentativa de fugir do golpe, o jogador do acertou o espanhol no rosto e, após revisão no VAR, apenas ele foi expulso. Em meio de xingamentos racistas como "mono", macaco em espanhol, vindos da torcida do Valencia, Vini Jr saiu do campo fazendo um "dois" em sua mão, supostamente trazendo alusão à briga dos "Morcegos" contra o rebaixamento nesta temporada.
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