Programa 'Papo de Arbitragem', da CBFFoto: Reprodução/CBF
Cano, do Fluminense, e Gabigol, do Flamengo, deveriam ter sido punidos por simulações, diz Seneme
O presidente Comissão Nacional de Arbitragem da CBF indicou que os árbitros passarão a ser mais rigorosos em lances de simulação
O presidente Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, afirmou que Germán Cano, do Fluminense, e Gabigol, do Flamengo, deveriam ter sido punidos com cartão amarelo por simulações nos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil, respectivamente.
O lance de Cano aconteceu no clássico com o Botafogo, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 14 do Tricolor recebeu a bola dentro da área e se jogou para tentar conseguir um pênalti. Já Gabigol simulou uma agressão de Manoel no jogo contra o Fluminense, válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Seneme lamentou que os atletas não foram punidos com o cartão amarelo e indicou que os árbitros passarão a ser mais rigorosos em lances de simulação.
"Nos preocupa, nos chama a atenção. Estamos trabalhando com os árbitros nas devolutivas, nas reuniões essa preocupação. A gente não pode se acomodar. Às vezes, eu vejo os árbitros acomodados em simplesmente não cair na simulação dos jogadores, no teatro que os jogadores fazem. Isso não é o suficiente, temos que ir além. Se o árbitro identifica situações de simulações teatrais dentro de um jogo, ele tem que punir com cartão amarelo. Esperamos que, nas próximas rodadas, os árbitros sejam mais rigorosos nesse quesito", destacou Seneme.
"Aqui, claramente o Cano busca o contato. É uma simulação. O Cano arrasta o pé e deixa o corpo cair no mínimo contato que ele mesmo provoca contra o adversário. Inclusive, ele cai até olhando para o árbitro, o que é um indicio também. É clara a simulação", disse Seneme.
"Ele, no mínimo contato, se projeta e irrita o adversário, já irrita o Manoel se projetando para o chão dessa maneira teatral. Depois, na sequência, não ocorre absolutamente nada, e ele leva as mãos ao rosto. Não basta o árbitro não expulsar o Manoel, que parece que era o objetivo do Gabriel. Não basta isso para a gente. Numa situação como essa, assim como foi a anterior, o árbitro tem que ir além. Ele põe a mão no rosto, se joga para trás. Era passível de cartão amarelo", afirmou Seneme.
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