O ex-chefe da Fórmula 1 Bernie Ecclestone disse ser inocente, nesta terça-feira (6), das acusações de fraude que teria ocorrido entre julho de 2013 e outubro de 2016. Neste período, ele não teria declarado milhões de dólares de um fundo em Singapura para o governo inglês. Ecclestone será julgado em novembro.
Bernie Ecclestone, de 92 anos, confirmou o seu nome no Southwark Crown Court, em Londres, antes de se declarar inocente de fraude. Antes do julgamento, haverá uma investigação global sobre suas finanças pelo escritório de impostos da Grã-Bretanha.
Os promotores alegam que o ex-dirigente não declarou o fundo de Singapura em uma conta bancária contendo US$ 650 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões). Eles denunciaram que Ecclestone garantiu que havia estabelecido "apenas um fundo" em favor de suas três filhas e que não era "beneficiário de nenhum fundo fora do Reino Unido".
De acordo com os desdobramentos do caso, a promotoria indicou que Ecclestone agiu "desonestamente" e que, desta forma, pretendia lucrar com sua declaração. O magnata, no entanto, negou as acusações de fraude no verão passado e nesta terça-feira, formalmente, se declarou inocente
Ecclestone estava no comando da Fórmula 1 e controlou o esporte por quase quarenta anos. A sua gestão teve início a partir da década de 1970 e foi até 2017, quando deixou o cargo de executivo-chefe e a Liberty Media adquiriu a categoria.
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