Torcedor imita macaco para Vini Jr durante a partida entre Sevilla x Real MadridReprodução/Marca

Vini Jr se pronunciou sobre o novo episódio de racismo que sofreu no último sábado (21), no jogo entre Real Madrid e Sevilla. O brasileiro parabenizou a postura do clube rival, que se posicionou rapidamente sobre o caso, mas lamentou o ocorrido, alfinetando a La Liga afirmando que esse seria o 19º "caso isolado".
O ex-jogador do Flamengo também lamentou que uma criança tenha sido um dos autores das ofensas racistas sobre ele. Além disso, Vini Jr também cobrou punições aos envolvidos, além de pedir por mudanças na legislação espanhola para que mais episódios como esse não aconteçam.
Confira a nota de Vini Jr na íntegra:
"Parabéns ao Sevilla pelo rápido posicionamento e pela punição em mais um triste episódio para o futebol espanhol.

Infelizmente, tive acesso a um vídeo com outro ato racista na partida deste sábado, dessa vez praticado por uma criança. Lamento muito que não haja ninguém para educá-la. Eu invisto, e invisto muito, na educação no Brasil para formar cidadãos com atitudes diferentes dessas.

O rosto do racista de hoje está estampado nos sites como em várias outras vezes. Espero que as autoridades espanholas façam sua parte e mudem a legislação de uma vez por todas. Essas pessoas têm que ser punidas criminalmente também.

Seria um ótimo primeiro passo para se preparar para a Copa do Mundo de 2030. Estou à disposição para ajudar.

Desculpem parecer repetitivo, mas é o episódio isolado número 19. E contando..."
Quem também se manifestou sobre o novo caso de racismo sofrido por Vini Jr foi a CBF. O presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, prestou solidariedade ao jogador do Real Madrid e classificou o episódio como "lamentável".
"É chocante assistir novamente aos atos de racismo contra o Vinicius Junior. Racismo é crime e deve ser combatido sempre. É lamentável ainda assistirmos a declarações deste tipo. Sou negro e sei da dor que ele sente em cada atitude racista dos torcedores. Vou sempre me solidarizar com as vítimas de racismo", declarou Ednaldo Rodrigues.