Time do Arsenal em corrente antes de jogo no EmiratesGlyn Kirk/AFP

Inglaterra - Tradicional clube inglês da cidade de Londres, o Arsenal tem sido alvo de protestos por causa do patrocínio milionário de mais de R$ 70 milhões por ano do governo de Ruanda. O país africano é acusado de ser responsável direto pela morte de 3 mil pessoa nas últimas semanas em conflitos com a República Democrática do Congo.
O patrocínio de Ruanda teve início em 2018, foi enovado em 2021, e o Arsenal estampa a campanha "Visit Rwanda" na camisa para promover o turismo no país. As ações também incluem faixas e placas no Emirates, estádio dos Gunners.
Campanha do Arsenal 'Visit Rwanda' na manga da camisa do jogador Declan Rice - Glyn Kirk/AFP
Campanha do Arsenal 'Visit Rwanda' na manga da camisa do jogador Declan RiceGlyn Kirk/AFP
Nos últimos dias, o grupo rebelde M23, apoiado pelo governo de Ruanda, tomou o controle da cidade de Goma, uma das principais da República Democrática do Congo com mais de um milhão de habitantes. O ataque ao Arsenal ganhou força após declarações de Therese Kayikwamba Wagner, ministra de Relações Exteriores do país.
"Milhares de pessoas estão cercadas em Goma, com restrições de acesso à água, comida, segurança. Muitas vidas foram perdidas. Estupros, assassinatos e roubos perduram. O seu patrocínio é diretamente responsável por essa miséria", disse.