Bia Ferreira, medalhista de bronze para o Brasil no Boxe dos Jogos Olímpicos de ParisMohd Rasfan/ AFP
Esta decisão foi baseada na proposta do Conselho Executivo (CE) do COI, seguindo a recomendação da Comissão do Programa Olímpico. No mês passado, o COI sinalizou uma possível volta ao conceder reconhecimento provisório ao boxe mundial. A medida foi um passo importante para a decisão que foi confirmada nesta quinta-feira.
"Agradeço muito a todos vocês pela aprovação de ter o boxe de volta. Acredito que vamos poder esperar por um grande torneio", afirmou Thomas Bach, que passou a presidência do COI para Kirsty Coventry.
Na zona mista, Boris van der Vorst, presidente da World Boxing, comemorou o retorno da modalidade e disse que o dia de hoje vai ficar marcado como uma vitória para os amantes da nobre arte.
"Este resultado aconteceu graças a um enorme esforço de equipe e não teria sido possível sem o trabalho e comprometimento de todas as federações envolvidas, boxeadores, treinadores e líderes do boxe", afirmou.
Boris disse ainda que o próximo passo é seguir organizando o regulamento e as políticas da entidade. "Fazer parte dos Jogos Olímpicos é um privilégio e não um direito. Nossa principal intenção é manter o sonho olímpico para quem pratica o boxe em qualquer academia do mundo", completou.
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