Matheus cunha em treino da seleção brasileiraRafael Ribeiro / CBF
Matheus Cunha vive a expectativa de disputar a primeira Copa do Mundo, após a decepção de ficar fora em 2022, no Catar. Cada vez mais firme na lista de convocações da seleção brasileira de Carlo Ancelotti, o atacante do Manchester United se vê em um momento melhor do que quando foi preterido por Tite.
"Todo momento da vida é experiência que tem que mostrar que você está crescendo. Foi uma experiência negativa, de muita dor, mas que você tem que aprender no dia a dia. Hoje, eu lido com as frustrações de outra forma, com realizações de outra forma, e chego muito mais maduro comparado ao Matheus de três anos atrás", explicou em coletiva de imprensa nesta terça-feira (11).
Ao contrário daquele Matheus Cunha de 2022, o atacante agora tem um trunfo importante: atuar em mais de uma posição. Afinal, ele começou como centroavante, mas Ancelotti o utiliza mais recuado, armando o jogo, ou também como um 'falso 9'.
"Sem dúvida alguma, é o momento para demonstrar o máximo em qualquer aspecto. Saber que o Mister pode me usar em muitas posição é importante para que todas sejam bem trabalhadas e para demonstrar na forma que valha a pena. Você pode ajudar em muitas funções e isso ajuda a estar aqui", analisou.
Matheus Cunha também comparou os dois últimos ciclos da seleção brasileira. Ao contrário do conturbado para a Copa de 2026, com quatro técnicos, para 2022 houve maior tranquilidade no trabalho de Tite. Entretanto, ele ficou fora da lista final.
"Foi completamente diferente. Eu comecei com o Diniz e volto agora, mas não participei muito do meio do período. Vi que tinha uma estabilidade maior realmente no ciclo passado, o professor Tite ficou seis anos, duas Copas do Mundo, e já tinha experiência para lidar com isso da forma dele. A escolha foi por um grupo mais fechado", disse.
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