Rio - Mesmo com 33 anos, Shogun é um dos poucos lutadores de MMA que podem bater no peito e se orgulhar de ter conquistado os cinturões do Pride e do UFC, duas das maiores organizações da modalidade. Mesmo com o feito, o curitibano não está numa fase muito boa na sua carreira, pois perdeu quatro das suas últimas cinco lutas. Ciente de que precisa voltar aos bons tempos no MMA, Shogun fala de um reencontro com a boa fase.

"Isso é uma coisa pessoal que eu tenho que reencontrar, tenho que pegar motivação e tenho que treinar. tudo que for melhor pra mim eu tenho que buscar. Cada luta é uma batalha e uma guerra, eu tenho que evoluir e melhorar a cada vez. Eu tenho meus fãs e tenho que fazer bonito para eles", disse.
Shogun também falou da pressão que sofre em casa para largar os ringues. Segundo ele, a sua mãe e a sua esposa não assistem as suas lutas por conta do nervosismo e de acharem o MMA um esporte muito violento.
"A pressão diminui bastante, ainda mais com minha mãe e minha esposa, pois elas não assistem e ficam com medo disso. Mas eu conversei com elas e diminuiu bastante a pressão sobre a minha aposentadoria", afirmou.
O lutador da categoria meio-pesado também comentou sobre o Doping de Anderson Silva, em Janeiro, que abalou o mundo do MMA. Segundo ele, a comissão atlética de Nevada deveria ter abrido os olhos mais cedo sobre essa questão.
"Quem cuida do Doping é a comissão atlética, as pessoas no brasil confundem UFC e comissão atlética, e ele é o evento que marca as lutas. Quem demorou a ver o doping foi a comissão atléticas", finalizou.
Colaboraram Victor Abreu e Ulisses Valentim