Rio - Nada substitui o talento. E o Ultimate agradece - e muito - aos brasileiros. Com show de técnica, eles superaram a expectativa que se tinha sobre o modesto card do UFC Rio 6, na madrugada de domingo, no Maracanãzinho. Após triunfo sobre Ryan LaFlare, por decisão unânime, Demian Maia se permite sonhar com chance pelo cinturão dos meio-médios. Mas a luta que muitos querem ver não o agrada: contra Erick Silva, que finalizou Josh Koschek no primeiro round. Políticos, os dois saíram pela tangente e deixaram a decisão nas mãos da organização e de Dana White.
Demian fez seu mea-culpa e frisou que precisa corrigir erros antes de dar mais um passo à frente. Sobre enfrentar o brasileiro, ele foi sucinto: “Eu respeito muito o Erick. Uma vez eu falei com ele que a gente poderia vir a lutar um dia. Não tenho nada pessoal contra ele. Mas depende do que o UFC quiser.”
Índio, por sua vez, fugiu do confronto. Segundo ele, há um longo caminho ainda a percorrer. O duelo poderia não ser tão bom com alguém mais bem ranqueado.
“O UFC tem colocado lutadores que estão mais próximos de mim. Mas sou funcionário do UFC. O Demian está muito à frente. Quero subir aos poucos”, declarou Erick Silva.
O evento do Rio pode ter decretado a aposentadoria de Koscheck. O americano sofreu sua quinta derrota seguida e não se sente à vontade. Kevin Souza, Gilbert Durinho, Godofredo Pepey e Fredy Serrano levaram o bônus de ‘Performance da Noite’. Cada um vai embolsar 50 mil dólares (R$ 161 mil).
* Colaboraram Ulisses Valentim e Victor Abreu