Rio - O XFC é um evento que já nasceu grande e chega em São Paulo, à 10ª edição não apenas preocupado com os lucros — é claro que essa é uma parcela importante do evento como negócio. Deixemos a síndrome de Poliana de lado. Mas o investimento no show e nos atletas chama a atenção.

No Anhembi, presenciei nesta sexta-feira a inauguração do Internacional Center: um prédio de cinco andares com hexágono oficial, ringue de boxe, tatame, área de ginástica, levantamento de peso, e muito mais. Tudo está à disposição dos contratados pela franquia. Seria importante para a profissionalização definitiva do esporte que mais organizações de MMA fizessem isso. Algo ainda como um sonho distante. De modo geral, as bolsas pagas aos lutadores não são grande coisa, salvo exceções. E as condições de treino e alimentação também deixam a desejar. No entanto, o XFC resolveu enxergar além de seus interesses e entendeu que se o atleta ganha, todos ganham com ele. Jab certeiro.
E para coroar com chave de ouro, um card com seis lutas de alto nível será realizado na noite de sábado, no QG da organização. “Esse é um novo capítulo na história do MMA e do entretenimento no Brasil”, afirma o presidente Myron Molotsky. Torçamos para que isso seja verdade.
MAIS PROBLEMAS À VISTA
E José Aldo deu lugar a Chad Mendes no duelo com Conor McGregor, dia 11, em Las Vegas. O UFC lançou um plano B, salvou o evento, mas pode ganhar um presente de grego. Já pensou se Chad leva o cinturão interino e força a trilogia com Aldo? Dana White vai se desesperar. Trilogia quando se está 2 a 0 não interessa a ninguém. Vai ser um preju daqueles...
FERAS NOS RINGUES
A Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) vibra com o nível técnico do Nacional masculino cadete e feminino elite realizados dia 28, em Santa Catarina. Uma nova geração surge.