Por pedro.logato
Rio - Se uma palavra pudesse resumir o ano do UFC ela seria ‘renovação’ — há quem chame de ‘maldição’. Seis cinturões mudaram de mãos em 2015 e eu mesmo não me acostumei às novidades. Na retrospectiva do MMA, apenas Anthony Johnson (moscas), TJ Dillashaw (galos) e Robbie Lawler (meio-médios) continuam soberanos e vão ter um Réveillon sem lamúrias.
Algo que deva ser comemorado, por sinal. Mas vamos aos insucessos em série: Carla Sparza abriu os trabalhos, em março, e perdeu a cinta do palha feminino para Joanna Jedrzejczyk. No mesmo mês, Anthony Pettis foi atropelado por Rafael dos Anjos. Algo surpreendente. Pelos meio-pesados, Daniel Cormier assumiu em maio o posto deixado por Jon Jones, afastado do UFC. No mês seguinte, Cain Velásquez teve sua marra reduzida a pó, ao ser finalizado por Fabrício Werdum.
2015 foi um ano de 'renovação' no UFC Divulgação

O cinturão dos pesados era brasileiro. O melhor (ou pior) estava reservado para o fim: Holly Holm chocou, em novembro, ao nocautear a ‘invencível’ Ronda Rousey e tomar o título peso-galo feminino. No mesmo evento, o médio Chris Weidman caiu para Luke Rockhold. Quem acreditaria? Mas foi a derrota de José Aldo, em dezembro, que doeu mais. E está bem viva. Conor McGregor ainda tripudiou do manauara. A fila andou de escada rolante em 2015. Nem sei se é bom ou ruim.

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SONHANDO ALTO
Campeão do GP dos meio-médios do XFC, em novembro, Carlston Moçambique mira o topo da categoria: “Quero ser o melhor do mundo e o melhor tem que conquistar o cinturão do evento.”
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NOCAUTE À VISTA...
Aprovo, sem pestanejar, o retorno do Spider. Como ídolo, merece uma segunda chance. Mas que seja a última. Doping é coisa séria e insistir no erro é burrice. Bola pra frente e nocaute à vista. Bisping vai pagar o pato.
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GLOVER NA TRILHA DO CINTURÃO
Após duas vitórias convincentes, uma nova chance pelo título dos meio-pesados passou a fazer sentido para Glover Teixeira: “Acho o Daniel Cormier duro, mas ele não é o Jones e dá para tomar o cinturão.”