Rio - Revelado pelo Madureira e tricampeão carioca pelo Flamengo (53/54/55), Evaristo de Macedo fez história no futebol espanhol, onde defendeu Barcelona e Real Madrid, ganhando cinco campeonatos nacionais e três Copas da Uefa.
Profundo conhecedor da Fúria, Evaristo — que também foi treinador de vários clubes do Brasil e da Seleção — avisa que os comandados de Vicente del Bosque ainda são muito fortes, apesar da perda da Copa das Confederações para Neymar & Cia.
“A Espanha é atual campeã europeia e mundial. Merece respeito. É fato que vai chegar ao Brasil mais envelhecida, mas com muita experiência”, avalia. Embora não acredite em inovações táticas — “a última foi em 2010, com o tic-tac espanhol” —, Evaristo espera um Mundial emocionante. Mas não vê o hexa como favas contadas.
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“O Brasil é um dos favoritos, pois joga em casa, com o apoio da torcida, mas é um time europeu, já que todos os titulares (exceto Fred) atuam no Velho Continente. Pode ter dificuldade com adversários sul-americanos, principalmente os argentinos, pela rivalidade”, frisa.
E evita eleger o craque da Copa: “Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo são diferenciados, só que dependem de suas equipes. A briga vai ser boa, mas me deixa fora dessa”.
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Pior time de todas as Copas
O extremo Oriente ainda não era dado aos prazeres do futebol quando a Coreia do Sul se aventurou em disputar sua primeira Copa do Mundo. Em 1954, os coreanos precisaram de apenas dois jogos para carimbar o passaporte rumo à Suíça.
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Uma goleada por 5 a 1 e um empate em 2 a 2 com o Japão foram suficientes. Mas não era só isso. A federação local precisava de 16 mil dólares (uma fortuna para a época) para bancar passagens, hospedagem, alimentação etc.
E lá foram os ingênuos coreanos rumo ao Velho Continente. Caíram no mesmo grupo de Hungria, Alemanha e Turquia, mas, como o regulamento daquele Mundial colocava dois cabeças de chave por grupo, eles só tiveram que jogar duas vezes, contra húngaros e turcos. Ainda bem.
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No primeiro jogo contra Puskas e Cia., uma goleada arrasadora de 9 a 0. Contra a Turquia, mais um vexame: 7 a 0. Era o pior desempenho em Copas, média de 8 gols sofridos por jogo e nenhum marcado. Pobre goleiro Hong Duk Yung, o mais vazado de todos os tempos!
O time era basicamente formado por soldados do exército e estudantes da Universidade de Seul, que tinham apenas uma noção daquele esporte ocidental. A grosso modo, poderia-se dizer que a Coreia pagou mil dólares para sofrer cada gol.
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Modelo Salgado
A Nike divulgou a imagem do terceiro uniforme da seleção brasileira, em verde escuro com detalhes em dourado, que estará disponível nas lojas a partir do próximo dia 19. A camisa, feita de garrafas PET recicladas e que não será utilizada em jogos oficiais e amistosos, tem um preço padrão Fifa, capaz de espantar o mais fiel dos torcedores: R$ 349, ou seja, quase a metade do salário mínimo, que atualmente é de R$ 724.
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Coluna de Alysson Cardinali e Flávio Almeida
