Porto Feliz - O volante Roger Espinoza, de Honduras, respondeu nesta quarta-feira em entrevista coletiva ao técnico da França, Didier Deschamps, que havia acusado os jogadores hondurenhos de serem violentos em campo, e negou que sua seleção seja desleal.
"Não somos violentos. Fala-se pouco de Honduras. Não somos França, Brasil ou Argentina. Mas os uruguaios, argentinos e ingleses também são vigorosos na marcação. Não é só Honduras. Mas, como somos pouco conhecidos, já estão falando isso aos árbitros para que eles nos deem cartões", argumentou Espinoza.
Segundo o jogador, a acusação do técnico francês não fere o orgulho da equipe. O volante assegurou que os jogadores estão tranquilos para a estreia de Honduras na Copa, neste domingo, contra a França, às 16h (de Brasília) em Porto Alegre. "Vamos jogar nosso jogo. Não importa o que os outros digam", afirmou o volante do Wigan. A expectativa de Honduras é, em 2014, conseguir superar as outras duas participações da equipe - em 1982 e 2010 - em Copas. Honduras nunca passou da primeira fase do torneio.
"A cada competição estamos evoluindo. Assim é o futebol. Ganha-se experiência, aparecem jogadores novos. É o momento de demonstrar o que aprendemos. Na África do Sul foi difícil, mas crescemos muito", ressaltou.
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Andy Najar, meia do Anderlecht, que também participou da coletiva de imprensa, reforçou que a equipe esta tranquila para a estreia e falou sobre o apelido de "Neymar hondurenho".
"É ótimo saber que as pessoas elogiam meu trabalho e me comparam com grandes jogadores como ele. Isso me dá mais motivação para continuar jogando", afirmou.