Por pedro.logato

Minas Gerais - Se o técnico Alejandro Sabella conseguir que sua equipe encontre equilíbrio entre o ataque e a defesa, a Argentina terá chances consideráveis de chegar ao tricampeonato mundial. Mas não é difícil entender o tamanho do desafio. Ao mesmo tempo que o treinador conta com o talento dos ‘Quatro Fantásticos’ — Messi, Aguero, Higuain e Di María —, a defesa lhe dá calafrios.

A começar pelo goleiro Sérgio Romero, que jogou pouco na última temporada e chega a sua segunda Copa com pouco ritmo de jogo. Além dos laterais e zagueiros, que terão que lidar com a ansiedade de estrear na competição, os números jogam contra o setor defensivo: em 16 partidas das Eliminatórias sul-americanas, os hermanos sofreram 15 gols, quase um por jogo.

O técnico da Argentina%2C Alejandro Sabella%2C tenta melhorar a defesaEfe

Ao contrário do ataque, que fez 35 (média de mais de dois por jogo), soma-se à preocupação o fantasma da eliminação da Copa de 2010, quando a Argentina foi goleada pela Alemanha, por 4 a 0, nas quartas de final.

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“Nós sabemos o que aconteceu, está no passado. Não vamos repetir. Obviamente temos um time muito ofensivo, mas sabemos que os nossos rivais são fortes, por isso também vamos defender bem e fazer o trabalho sujo”, disse o zagueiro Garay.

Em busca da formação ideal, Sabella comandou coletivo no qual Higuain, que se recupera de lesão no tornozelo esquerdo, ficou na reserva de Lavezzi. Já Palácio, com lesão no tornozelo esquerdo, só deu voltas ao redor do campo e não deve enfrentar a Bósnia, domingo , no Maracanã.

De Mendoza para Minas

Eles não conseguiram comprar os ingressos para os jogos, mas deixaram a cidade de Mendoza dispostos a apoiar de todas as formas a seleção argentina. Acampados discretamente ao lado do portão de entrada da Cidade do Galo, cinco amigos exibiram o tamanho de sua paixão em uma faixa de apoio ao maior ídolo:
“Nosso único herói é L10”, como é chamado Messi, na Argentina. Uma paixão que tomou conta de Belo Horizonte nos últimos dias.

“Queremos ficar perto dos nossos jogadores. Estamos ali na esquina em uma barraca, acordamos cedo e desmontamos tudo. Hoje somos cinco, mas seremos 12, em breve”, afirmou o torcedor Cristian Baggrino, 29 anos, que elogiou a recepção local: “Fomos muito bem recebidos. Os mineiros são amáveis.”

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