Rio Grande do Sul - Os amantes de futebol contaram nos dedos os dias para poder ver de novo em ação Van Persie, Robben & Cia., que, simplesmente, atropelaram a Espanha na estreia. Chegou a hora de mais um espetáculo. Pobre dos australianos que encaram a sensação da Copa até o momento, nesta quarta, às 13h, no Beira-Rio e precisam de uma improvável vitória para seguir com chances no Grupo B.
Não foi somente dentro de campo que os holandeses conquistaram a admiração de todos. Fora dele, o estilo carpe diem e a simpatia têm chamado a atenção e arrebatado fãs por onde eles passam.
O olhar de desconfiança durante o período pré-Copa, no qual os jogadores foram vistos mais na praia de Ipanema do que nos treinamentos, virou constatação: era isso que estava faltando no futebol. Mais liberdade e diversão para que o time jogue com mais leveza, sem sentir a enorme pressão que envolve a principal competição do futebol.
A língua na Holanda é totalmente diferente do português, mas o ditado “em time que está ganhando não se mexe” é universal. Por isso, logo mais contra a Austrália, Van Gaal mandará a campo exatamente os 11 que iniciaram a goleada sobre a Fúria. A formação tática, antes questionada até mesmo pelos atletas, transformou-se em verdade absoluta.
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“Diria para continuarmos com o 5-3-2. É um sentimento. Podemos jogar no 4-3-3, mas no 5-3-2 deixamos marcas e acho que será bom se continuarmos nele no decorrer da competição”, afirmou o meia Sneijder ao site de sua seleção.
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Por incrível que pareça, a Austrália leva vantagem no histórico dos confrontos. Nas três partidas disputadas, foram dois empates e uma vitória para o país da Oceania. Os tempos, agora, são outros. Coadjuvantes, os australianos precisam jogar mais do que jogaram na derrota para o Chile para não sofrerem um massacre da dupla Van Persie e Robben. Entretanto, os donos da décima melhor qualidade de vida do mundo acreditam que tudo pode dar certo.
“Podemos conseguir. É Copa, tudo pode acontecer”, disse o meia Leckie.