Por pedro.logato

Bahia - Embalada pela boa atuação diante da poderosa Argentina — no Mineirão, sábado passado, quando perdeu por 1 a 0, com um gol marcado por Messi nos descontos do segundo tempo —, a seleção do Irã entra nesta quarta-feira, às 13h, na Arena Fonte Nova, em Salvador, confiante numa vitória sobre a Bósnia-Herzegovina, na última rodada do Grupo F. E os iranianos esperam desencantar e fazer gols no estádio, palco de goleadas nesta Copa do Mundo.

Mas, além de uma vitória, com um mínimo de dois gols de diferença, a equipe treinada pelo português Carlos Queiroz terá que torcer por uma vitória argentina sobre a Nigéria, sua adversária direta na luta pela segunda vaga do grupo. Os hermanos entram no Beira-Rio, no mesmo horário, já classificados para as oitavas de final.

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“Minha maior preocupação é manter os jogadores concentrados diante dessa oportunidade. Eles precisam fazer gols”, disse Queiroz.

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Os iranianos mostraram uma defesa segura, que sofreu apenas um gol (justamente de Messi) nas duas primeiras rodadas. Mas seu ataque ainda não funcionou — no duelo com a Nigéria houve empate em 0 a 0. Para tentar a vitória, Queiroz deve manter o mesmo time que enfrentou a Nigéria e a Argentina, incluindo a espinha dorsal formada pelos meias Dejagah e Nekounam e o atacante Ghoochannejad.

Já a Bósnia, eliminada precocemente em sua primeira participação numa Copa do Mundo, jogará apenas para cumprir tabela. O técnico Safet Susic deve começar com uma escalação modificada em relação aos dois primeiros jogos, numa tentativa de motivar a equipe. Nem mesmo o astro Dzeko, atacante do Manchester City, da Inglaterra, está garantido para hoje. Um desfalque certo é o meia Pjanic, que sofreu uma lesão no tornozelo direito.

“Nossa obrigação é sair com honra e deixar uma boa impressão. É uma pena que essa geração deixe tão cedo a Copa do Mundo porque a equipe lutou e teve chances”, lamentou o treinador bósnio.

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