Por pedro.logato

Rio - Se depender da confiança de Joachim Löw, a França precisa se preparar para enfrentar uma Alemanha muito mais perigosa do que a que sofreu para passar pela Argélia nas oitavas-de-final. Culpando o espírito de "tudo ou nada" dos rivais com os quais seu time jogou até agora na Copa, o treinador alemão disse que sua equipe ainda tem muito a mostrar.

Löw crê em um crescimento da AlemanhaMárcio Mercante

"Não acredito que tenhamos mostrado nosso melhor até aqui. Gana e Estados Unidos deram tudo para ganhar e isso deixa as coisas mais difíceis. Esses times vão sempre fazer o máximo, porque é o jogo da vida deles, essa é a vantagem para equipes menores. Ainda não entregamos o nosso melhor desempenho, contra a Argélia também tivemos um primeiro tempo ruim e o segundo só um pouco melhor", disse.

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Na fase de grupos da Copa do Mundo, a Alemanha começou demonstrando muita força ao golear a seleção de Portugal por 4 a 0 no jogo de estreia. Depois, porém, empatou por 2 a 2 com Gana e venceu os Estados Unidos por apenas 1 a 0 no terceiro jogo. Já nas oitavas-de-final, o duelo contra a Argélia só foi decidido na prorrogação, quando o time africano sentiu o cansaço e os europeus fizeram valer seu melhor preparo físico.

Löw, porém, não acha que sua seleção é a única ainda com margem para demonstrar evolução no Mundial. Na verdade, ele acredita que todas as oito seleções classificadas para as quartas-de-final mostrarão, nesta fase, mais do que o que fizeram nos jogos disputados até agora.

"Do ponto de vista do futebol, acho que nenhuma seleção chegou ao seu nível máximo. Não é fácil em uma Copa na qual tivemos cinco prorrogações, muitos gols marcados tarde. Não há nenhuma seleção que simplesmente se derrota facilmente. Falaram que faríamos isso com a Argélia, mas quem faz isso não tem conhecimento. Não é um jogo de computador, os adversários não são fáceis de decifrar e nem seu próprio time é fácil de montar", disse.

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