Rio - Uma conquista que começou em 2004 quando Jürgen Klinsmann assumiu a Alemanha. Assim definiu Joachim Löw, auxiliar dele na época, e atual treinador tetracampeão pelos germânicos. Ao conceder entrevista coletiva, após o título, o comandante voltou a elogiar o tratamento dos brasileiros com a equipe europeia e ressaltou a importância dos líderes do elenco, Schweinsteiger, Lahm e Klose, presentes na campanha de 2006, quando em casa, a Alemanha ficou em terceiro lugar no Mundial
Planejamento
Estamos juntos há 55 dias e começamos esse projeto por 10 anos, e esse foi o resultado. Um trabalho iniciado com o Klinsmann e nós contruímos isso, com muito trabalho. Acho que nós lutamos muito, os jogadores mais experientes com o Schweinsteiger, Lahm, Klose. Ficamos juntos desde o começo, tivemos problemas e tristezas. Nesta Copa creio que mostramos o melhor futebol. Porém, é um trabalho construído por muito tempo. Temos um orgulho de ser o primeiro campeão europeu na América, no Brasil e no país do futebol.
Emoções
Acho que, com todas as emoções que tivemos nesse período, precisamos relaxar. Por tudo que significou em termos de pressão nessa competição. Acho que é uma situação que temos de comemorar, tudo que aconteceu. Antes do começo da partida, eu disse para eles que tínhamos que dar tudo o que não demos na carreira
Lesão de Khedira
Foi algo que nos assustou. Até pensamos em colocá-lo em campo, mas, por ele não estar em plenas condições, ele poderia ter de ser substituído rapidamente, então optamos por não escalar.
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Problemas de contusões
Sabíamos que tínhamos um elenco muito forte. É uma situação em que todos os jogadores precisam estar bem. Perdemos o Reus antes da Copa, hoje tivemos dois problemas. A temperatura quente nos prejudicou bastante. Em um momento como esse é importante ter um jogador com o Götze, que joga em todas as posições e é maravilhoso
Copa no Brasil
Temos que agradecer ao povo brasileiro por essa Copa maravilhosa que eles nos proporcionaram. É uma coisa fantástica. Um dos momentos mais legais da minha carreira foi quando nós vencemos o Brasil por um placar elástico e horas depois eles estavam nos aplaudindo, mesmo com o resultado. Vimos pessoas segurando cartazes para a gente. Foi algo incrível, indescritível.
