Rio - Sorridente e brincalhão, mas ainda ressabiado por causa da atuação da polícia brasileira na máfia de ingressos, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fechou formalmente a Copa do Mundo com elogios e uma avaliação ligeiramente superior à do Mundial de 2010, na África do Sul.
“De 10, chegamos a uma nota de 9,25. Melhoramos desde a África do Sul. A perfeição não existe”, afirmou Blatter, que estendeu elogios à presidente Dilma Rousseff, ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e ao Comitê Organizador Local (COL).
Também fez questão de ressaltar a boa média de gols e os jogos ofensivos da primeira fase da competição.
“Nas últimas primeiras fases, pareciam preocupados em não perder. Desta vez, começaram de forma agressiva”, analisou o cartola.
Sobre as irregularidades na venda de ingressos, Blatter passou a palavra ao secretário-geral Jérôme Valcke:
“Não acho que um dia vamos acabar com esse tipo de problema.”, disparou Valcke. “Mas não se pode dizer que lutamos contra isso, estamos 100% contra isso.”
Ao passar o bastão ao presidente russo Vladimir Putin — o país sediará o Mundial em 2018 —, Blatter fez um alerta contra o racismo:
“Temos de lutar contra o racismo. Não estou totalmente satisfeito pela forma como isso aconteceu (na Copa).”