Por pedro.logato

Rio - Sorridente e brincalhão, mas ainda ressabiado por causa da atuação da polícia brasileira na máfia de ingressos, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fechou formalmente a Copa do Mundo com elogios e uma avaliação ligeiramente superior à do Mundial de 2010, na África do Sul.

“De 10, chegamos a uma nota de 9,25. Melhoramos desde a África do Sul. A perfeição não existe”, afirmou Blatter, que estendeu elogios à presidente Dilma Rousseff, ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e ao Comitê Organizador Local (COL).

Também fez questão de ressaltar a boa média de gols e os jogos ofensivos da primeira fase da competição.

Blatter elogiou a Copa do Mundo do BrasilReuters

“Nas últimas primeiras fases, pareciam preocupados em não perder. Desta vez, começaram de forma agressiva”, analisou o cartola.

Sobre as irregularidades na venda de ingressos, Blatter passou a palavra ao secretário-geral Jérôme Valcke:

“Não acho que um dia vamos acabar com esse tipo de problema.”, disparou Valcke. “Mas não se pode dizer que lutamos contra isso, estamos 100% contra isso.”

Ao passar o bastão ao presidente russo Vladimir Putin — o país sediará o Mundial em 2018 —, Blatter fez um alerta contra o racismo:

“Temos de lutar contra o racismo. Não estou totalmente satisfeito pela forma como isso aconteceu (na Copa).”

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