Rio - A Copa influencia no valor dos jogadores, e nem mesmo astros são imunes a desempenhos desastrosos. Tanto que até Messi e Cristiano Ronaldo, os dois principais nomes do futebol atual, saíram do Brasil mais baratos. A Pluri Consultoria divulgou ontem um ranking com os 50 atletas mais valiosos, comparando estimativas de antes e depois do Mundial. O argentino e CR7 seguem soberanos, mas a Espanha, eliminada na primeira fase, perdeu o posto de seleção mais representada para a campeã Alemanha.

A Fúria, antes da competição, contava com nove representantes, um recorde, mas agora está atrás da Alemanha, que tem dez jogadores — até reservas como Draxler e Schürrle constam no ranking — avaliados, ao todo, em 406 milhões de euros. Herói da vitória sobre a Argentina, Götze é o quarto mais caro, estimado em 64,1 milhões de euros, à frente do uruguaio Luis Suárez, que, mesmo depois da suspensão por quatro meses, perdeu apenas 1% de valor de mercado.
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Um exemplo de bom rendimento que gera boas cifras é o colombiano James Rodríguez, artilheiro da Copa e agora cotado em 53,6 milhões de euros e na mira de Manchester United e Real Madrid: 16,5 milhões de euros mais caro. Já nomes da decepcionante Espanha perderam peso: os oito nomes na lista foram desvalorizados — inclusive Diego Costa.
Eliminada da Copa com dois vexames, a seleção brasileira não ficou imune. Perdeu dois jogadores entre os 50 mais valiosos (antes da Copa), e somente Neymar ficou mais valorizado. Antes, os oito brasileiros custavam 318 milhões de euros, mas hoje, os seis remanescentes saem por 244 milhões de euros. O único que não mudou de preço foi o colombiano Jackson Martínez: 28,7 milhões de euros.