ESPECIAL - Torcedoras Russa que moram no Rio de Janeiro e falam da expectativas da Copa do Mundo de Futebol na Russia. Na foto da esquerda para direita as Russas, Anna Diubina Herrera, Ekaterina Kovalchuk e Oxama de Souza. Foto: Daniel Castelo Branco - Foto: Daniel Castelo Branco
ESPECIAL - Torcedoras Russa que moram no Rio de Janeiro e falam da expectativas da Copa do Mundo de Futebol na Russia. Na foto da esquerda para direita as Russas, Anna Diubina Herrera, Ekaterina Kovalchuk e Oxama de Souza. Foto: Daniel Castelo BrancoFoto: Daniel Castelo Branco
Por

Rússia - Ao contrário de edições anteriores, a cerimônia de abertura da Copa da Rússia fugirá ao tradicional script de grandiosidade e ostentação. Terá meia hora de duração com início às 11h30 e apostará nas apresentações musicais. O ex-jogador Ronaldo também participará do evento.

O show principal terá a presença do cantor britânico Robbie Williams e da soprano russa Aida Garifullina, considerada uma das melhores vozes do país. "Estou muito contente e emocionado", disse Williams sobre sua presença na abertura do Mundial.

Poucos líderes estrangeiros são esperados no palco das autoridades as crises entre a Rússia e o Ocidente contribuem para isso. Mesmo assim, de acordo com o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, uma dúzia de líderes estará ao lado do presidente russo Vladimir Putin e do presidente da Fifa, o italiano Gianni Infantino.

NA TORCIDA PELO FAVORITO BRASIL
Publicidade
Cientes de que a Rússia terá dificuldades para ir longe no Mundial, Anna, Oxana e Ekaterina já sabem para qual seleção torcer. Elas são unânimes em afirmar que o Brasil é o principal favorito ao título mundial.
Anna, porém, ressalta que a busca pelo hexa depende muito dos titulares de Tite. "O Brasil é uma seleção forte, mas se o Neymar, o Gabriel Jesus ou algum outro titular se machucar, o rendimento cai muito", avalia.
Publicidade
Apesar do marido português, Oxana garante que sua preferência é pela equipe do técnico Tite. "Sempre torci pelo Brasil, conhecia os jogadores em outros mundiais. Minha preferência sempre será pela Amarelinha, mas ficarei feliz se Cristiano Ronaldo levar os lusos ao título ou se a Alemanha for pentacampeã", revela.
Ekaterina, depois da Rússia, só tem olhos para o país do futebol. "Mesmo antes de me apaixonar pelo Brasil, eu torcia pela seleção brasileira. Ficarei muito feliz se o hexa vier no meu país. Será muito simbólico, a melhor lembrança", diz.
Publicidade
MUITA ALEGRIA E SEM PRECONCEITO
Publicidade
Exultantes com a realização de um Mundial no país em que nasceram, Anna, Oxana e Ekaterina têm a certeza de que a Rússia irá promover uma das melhores Copas da história. Elas só lamentam estar tão longe de um momento tão especial, de congregação entre os povos.
"A infra-estrutura das cidades-sede melhorou muito. Será uma festa linda para os russos e para os turistas em um país seguro, sem violência. Os russos amam sediar grandes eventos e vão botar toda a energia deles para fazer uma bela Copa. Os estrangeiros vão adorar", prevê Anna.
Publicidade
Indagada sobre uma cartilha de conduta que o governo brasileiro lançou, orientando quem for à Rússia para evitar demonstrações de afeto em locais públicos e respeitar os costumes locais, Ekaterina vê a medida como um exagero.
"Demonstrações de afeto em lugares públicos são permitidas e bem-vindas. Só é preciso saber a medida. Mas beijos e abraços são bem vistos e comuns entre os próprios russos", frisa.
Publicidade
Oxana vai além. "Não há uma regra, uma lei na Rússia que proíba carinho entre as pessoas, sejam elas heterossexuais, homossexuais, brancas, amarelas ou negras. Em relação aos negros, inclusive, não há preconceito, apenas curiosidade, quase idolatria", garante.
Oxana também espera que as divergências político-ideológicas, sociais e sexuais sejam jogadas para escanteio. "Vamos nos preocupar apenas em torcer. Seja aqui no Brasil ou lá na Rússia", avisa, emocionada.
Publicidade
Você pode gostar
Comentários