Rússia - Quatro anos após a decepção do vice no Brasil, Argentina e Messi terão mais uma chance de fazer a paz com a história. A partir deste sábado, às 10h, contra a Islândia no estádio do Spartak Moscou, o craque argentino começará tudo de novo para buscar, enfim, o primeiro título por sua seleção.
Em paralelo, Messi também vai em busca de marcas pessoais para tentar o tão sonhado título. Em 2014, ser o melhor da Copa não bastou para levantar o troféu. Agora, o camisa 10 tentará quebrar dois jejuns: ser campeão com a Argentina (não acontece há 25 anos), e tornar-se o primeiro a conquistar duas vezes o prêmio de melhor jogador.
O mais difícil talvez seja conciliar os dois troféus. Afinal, desde 1994 que o melhor jogador do torneio não faz parte da seleção campeã. Naquela ocasião, Romário comemorou duas vezes, mas desde então, com a escolha do Bola de Ouro sendo feita antes da final, isso mudou. Ronaldo (98), Oliver Kahn (2002), Zidane (2006) e o próprio Messi (2014) acabaram como vice-campeões. E Forlán (2010) ficou com o quarto lugar.
Aos 30 anos, Messi é o único dessa lista que tem conseguido manter o alto nível quatro anos depois e chega como um dos candidatos a melhor jogador. Sem saber como será em 2022, ele talvez tenha a última chance de brilhar em campo para levar a Argentina ao sonhado título mundial.
Na disputa individual desta vez ele terá a concorrência pesada de Cristiano Ronaldo. Os dois têm dominado o futebol mundial, mas nas Copas o português vinha chegando sem estar bem fisicamente, o que não ocorre desta vez. O português já marcou três gols ontem e coloca mais pressão para cima de Messi, que precisará da ajuda dos companheiros.
"Cabe ao treinador rodeá-lo da melhor maneira para potencializar sua capacidade extraordinária. Messi me dá condição diferente como condutor", disse o técnico Jorge Sampoli.