Colômbia e Japão se enfrentaram pelo Grupo H - AFP
Colômbia e Japão se enfrentaram pelo Grupo HAFP
Por O Dia

Saransk, Rússia - Sem dispor do talento individual de Oliver Tsubasa, personagem fictício do anime 'Super Campeões', sucesso no Brasil e no mundo na década de 90, o Japão se fez valer da força coletiva e da vantagem numérica - após a expulsão de Carlos Sanchéz - para confirmar a vitória de 2 a 1 sobre a Colômbia, nesta terça-feira, na Arena Mordovia.

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Ao vingar a derrota (4 a 1) na Copa de 2014, no Brasil, os japoneses derrubam o favorito do Grupo H e ficam numa situação confortável para enfrentar Senegal, domingo, em Ecaterimburgo. Sob pressão, a Colômbia terá a Polônia, de Lewandowski, em Kazan, também no domingo.

Uma das sensações do Mundial no Brasil, a Colômbia teve a estratégia comprometida com a expulsão de Carlos Sánchez no início do primeiro tempo. O árbitro Damir Skomina não precisou do auxílio do VAR para marcar o pênalti e mostrar o cartão vermelho ao volante depois do grosseiro corte com a mão dentro da área. Depois de muita discussão, Kagawa, aos cinco, converteu a cobrança e abriu o placar, aos cinco minutos.

Com uma lesão na panturrilha direita, James Rodríguez, principal nome seleção colombiana e artilheiro em 2014, com seis gols, iniciou o jogo no banco de reservas. Com cara de poucos amigos, lamentou o primeiro gol e a dificuldade dos companheiros em furar o bloqueio defensivo do aplicado adversário. Mal tecnicamente, Cuadrado acabou sacado para a entrada de Barrios para recompor o meio de campo dominado pelos japoneses.

Com a responsabilidade de substituir James, Quintero não se omitiu. Com movimentação e passes em velocidade, tentou se multiplicar para compensar a desvantagem. Após a falta malandramente cavava por Falcao Garcia, ele, aos 38 minutos do primeiro tempo, devolveu a esperança à torcida, numa belíssima cobrança, à la Ronaldinho Gaúcho, por baixo da barreira.

Não foi suficiente. Nem mesmo com a entrada de James Rodríguez no segundo tempo. A aplicação e disciplina japonesa superaram a técnica latina. O técnico Akira Nishino soube explorar com inteligência a vantagem númerica em campo para anular os trunfos do rival José Pekerman. Com uma atuação perfeita defensivamente, os 'samurais' deram o golpe de misericórdia com Osako, de cabeça, aos 27 minutos.

 

FICHA TÉCNICA:

Local: Arena Mordovia, Saransk (Rússia)

Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia)

COLÔMBIA: Ospina, Arias, Davinson Sánchez, Murillo e Mojica; Carlos Sánchez, Lerma, Cudrado (Barrios), Quintero (James Rodríguez) e Izquierdo (Bacca); Falcao.

Técnico: José Pekerman

JAPÃO: Kawashima, Sakai, Yoshida, Shoji e Nagamoto; Hasebe, Shibasaki (Yamaguchi), Haraguchi, Kagawa (Honda) e Inui; Osako (Okazaki).

Técnico: Akira Nishino

Gols: Kagawa (5 minutos do primeiro tempo) e Quintero (38 minutos do primeiro tempo); Osako (27 minutos do segundo tempo)

Cartões amarelos: Barrios (Colômbia); Kawashima (Japão)

Cartão vermelho: Carlos Sánchez (Colômbia)

Público: 40.842 presentes

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