Gerson comemorou bastante o gol de Léo Pereira, na vitória do Flamengo sobre o BotafogoGilvan de Souza / Flamengo
Gerson pede tempo para meio do Flamengo e vê lado positivo dos clássicos
Entretanto, volante admite que equipe precisa melhorar, principalmente perto da área adversária
Tite conseguiu escalar pelo terceiro jogo seguido o meio de campo formado por Pulgar, Gerson, De La Cruz e Arrascaeta, no 1 a 0 sobre o Botafogo. Enquanto busca o entrosamento desse nova formação, o Flamengo não tem feito boas atuações e vem criando pouco. Diante da pressão pelo desempenho, Gerson pede mais calma para que o quarteto tenha sucesso.
"Demanda tempo. Tem um jogador (De la Cruz) que vem de futebol diferente, o argentino. Vamos tentando nos entender. Acho que ele jogou alguns minutos com Arrascaeta mesmo sendo da mesma seleção. Então, não é que eles jogavam constantemente juntos. A gente vai tentando se entender ali e se encaixar o mais rapidamente possível", disse.
Apesar da expectativa estar maior do que o resultado inicial desses primeiros jogos de temporada, Gerson não vê motivo para preocupação. Entre as críticas recebidas pelo desempenho do Flamengo no empate sem gols com o Vasco e na vitória nos acréscimos sobre o Botafogo, o volante prefere olhar para o lado positivo, como o time não ter sofrido gol.
"Tem que entender que é clássico, são duas equipes grandes, jogo difícil onde ninguém dá nada de graça. Contra o Vasco, a gente tentou, não conseguiu. Mas é importante frisar mais uma vez que não tomamos gols. Estamos em evolução, não pode só pensar que está sendo difícil fazer gol e tal. Tem que pensar que tem coisas boas também e melhorar um pouquinho no terço final, temos consciência disso", avaliou.
Após um 2023 para esquecer, Gerson entende que a pressão por bom desempenho na atual temporada aumentou, mas não se abala.
"Jogar no Flamengo não tem tranquilidade, na verdade. É pressão e sabemos bem disso. Importante é estar focado e seguir melhorando. Ano passado foi muito ruim para a gente, sabemos isso. Já passou e agora é pensar para a frente", completou.
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