Braz machucou o nariz na briga com o torcedor do Flamengo em shopping no RioCléber Mendes/Arquivo/Agência O Dia
Torcedor do Flamengo agredido por Braz faz acordo e encerra ação
Vice de futebol também conseguiu uma vitória dentro do clube sobre o caso
O torcedor do Flamengo Leandro Campos e o vice de futebol, Marcos Braz, tiveram uma reunião nesta semana e entraram em um acordo para encerrar as ações na Justiça por agressão. Com isso, o dirigente se vê livre de todos os processos envolvendo a agressão ao entregador, já que também obteve vitória no clube com a decisão da Comissão Permanente de Assuntos Jurídicos do Flamengo de arquivar um pedido de suspensão feito por conselheiros.
O acordo entre o torcedor do Flamengo e Braz foi divulgado inicialmente pelo jornalista Lauro Jardim e confirmado pela reportagem de O Dia. Ficou acertado que o entregador retira o processo da esfera criminal por lesão corporal e não entrará na cível para pedir indenização.
Por outro lado, o dirigente também não vai mais processá-lo por perseguição. Segundo o site 'ge', também ficou acordado que Braz pagará uma valor extrajudicial a Leandro.
O fim do caso acontece pouco depois da divulgação de imagens de câmera de segurança de um shopping na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, mostrarem o dirigente agredindo Leandro Campos, o que desmente a versão dada por Braz. O caso ocorreu em setembro do ano passado.
No dia 19 de setembro, Braz estava no Barra Shopping acompanhado da filha de 14 anos, quando foi abordado e cobrado por um torcedor, em razão do momento turbulento da equipe. Leandro Campos, que trabalha como entregador, disse que pediu para que o dirigente saísse do Flamengo, mas ele não gostou e partiu para a agressão. O torcedor também afirmou ter sido mordido.
No mesmo horário, acontecia uma votação de caráter urgente na Câmara de Vereadores do Rio. Braz, que também é vereador, chegou a realizar um pré-registro de presença, mas não compareceu para cumprir o seu dever. O painel da votação exibiu um sinal de interrogação ao lado do nome do vereador durante a sessão que envolvia uma discussão para autorizar a Prefeitura do Rio contrair um empréstimo de R$ 702 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No mês de outubro, o vereador teve um desconto no salário por conta da falta.
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