Zinho se despede de Adílio Renan Areias/ Agência O Dia

Rio - Ídolo do Flamengo, Zinho, de 57 anos, foi uma das primeiras personalidades do futebol a chegar para o velório de Adílio, realizado nesta terça-feira, no ginásio do Flamengo, na sede da Gávea, na Zona Sul do Rio. O tetracampeão relembrou os momentos que viveu com o ícone rubro-negro, inclusive, nos seus primeiros passos como profissional no clube carioca.
"Sempre fui um admirador do Adílio e torcedor do Flamengo. Quando me torneio profissional, eu entrei no lugar dele, em uma partida em que ele se lesionou, em março de 1986. Ele estava triste porque estava saindo machucado, porém, me abraçou e disse: "Lembra aquilo que a gente fazia no treino lá? Que você ficava falando que queria me imitar, de me admirar? Faz aquilo que a gente estava fazendo no treino lá". Então, ele foi um cara que acertou na hora certa, era o craque da simplicidade, da humildade. Me ensinou muito, sempre me espelhei muito. De torcedor eu virei companheiro e depois amigo", afirmou.
Após esse período de admiração e também de Flamengo, Zinho falou sobre a amizade que acabou construindo com o ícone rubro-negro, que morreu aos 68 anos, na última terça-feira, vítima de um câncer no pâncreas.
"Tive a honra de ver o Adílio que muita gente não via. Aquele cara descontraído, aquele cara que estava no samba, estava lá, brincava, se divertia, sambava, cantava. Cara, o Adilio vai ficar no meu coração, na minha mente, pra sempre, né? Tudo que ele representa pra mim", disse.
Os familiares, amigos, ex-companheiros e também os torcedores do Flamengo começaram a se despedir do ex-meia Adílio, ícone rubro-negro, que morreu na última segunda-feira, aos 68 anos. O velório do ex-jogador teve seu início, nesta terça, às 10h (de Brasília), no ginásio do Flamengo, na sede da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. O ícone rubro-negro será enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, também na Zona Sul, depois das 14 h (de Brasília).