Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo Cléber Mendes / Agência O Dia

Rio - Uma cena marcou o pós-jogo da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Flamengo, nesta quarta-feira (7), pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil - que classificou o Rubro-Negro por ter feito 2 a 0 na ida, no Maracanã. Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Fla, tentou ir ao vestiário da equipe com Cláudio Castro (PL), governador do Rio, e foi barrado.
Os seguranças do Allianz Parque, casa do Verdão, no entanto, não liberaram inicialmente o acesso da comitiva de Cláudio Castro. Daí, uma grande confusão foi armada nas dependências do estádio.
Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, alega ter sido ameaçado por um membro da comitiva do político. Marcos Braz, por sua vez, explicou o motivo da presença de Castro junto à delegação do Flamengo.
"O governador está a convite nosso da nossa delegação para retornar com a gente, e por questões de segurança, ou não né? Quem está acostumado a vir aqui acha que aqui é igual a um convento, muito tranquilo. Então o que aconteceu? A única coisa que a gente fez foi pegar o governador e seu filho, descer e foi para uma área de segurança nossa. Mas, para passar por essa área, passava perto dos jornalistas e havia um pedido, uma determinação para não passar ninguém, só que isso aí foi revertido", disse.
O dirigente do Rubro-Negro ainda citou o clima que envolve o Allianz em cada jogo entre as duas equipes. Para ele, seu clube já está acostumado com toda a pressão.
"E aqui sempre se tem um pouquinho a mais a temperatura, a gente está acostumado com isso aqui, e aqui não vai ter nenhuma problema com nenhum membro da delegação do Flamengo, pode ser roupeiro, vice-presidente, presidente ou o governador. Acho que todo mundo de bom senso acharia normal que uma pessoa que estava no camarote descesse para cá na área de segurança para se juntar à delegação."