Fernando Diniz é o técnico do FluminenseMarcelo Gonçalves/Fluminense

Rio - Um casamento que, na visão do presidente Mário Bittencourt, não era para ter uma marca de interrupção no projeto. Fernando Diniz e Fluminense caminharam juntos em grande evolução rumo ao título da Conmebol Libertadores de 2023, e a história do treinador entrou em pauta no evento Super Futsummit, realizado no Rio de Janeiro, no Museu do Amanhã.

Na palestra sobre o "Projeto de Conquista da América", Mário relembrou a despedida de Diniz em seu primeiro ano de mandato e como o nome do campeão do continente na última temporada já estava fazendo falta no Fluminense para a retomada.

"Fernando acabou saindo depois de umas análises de resultados, até mandei mensagem para ele dando os parabéns e lembrando sobre isso. No dia, estávamos eu, Paulo (Angioni) e ele em um hotel. Quando fomos comunicar, pois naquele momento tinha outra pessoa que era líder do departamento de futebol e nós, eu e Paulo, tínhamos acabado de chegar e não queríamos criar um conflito".
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, em palestra no Futsummit 2024 - Divulgação
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, em palestra no Futsummit 2024Divulgação


Diniz retornou ao Fluminense apenas no fim de abril de 2022 herdando trabalho de Abel Braga, que, naquele ano, não conseguiu avançar à fase de grupos da Libertadores e foi eliminado da Copa Sul-Americana. Havia um sentimento da atual diretoria do clube das Laranjeiras sobre a saída do técnico quase três anos antes.

"Eu dei uma entrevista em 2021, de dois anos de gestão, e me perguntaram qual o maior arrependimento. Eu respondi que era não ter segurado o Fernando em 2019. Paulo, antes de mim, nós tínhamos convicção no trabalho dele. Demos um abraço de 10, 15 minutos, e choramos na saída dele. Construímos uma relação, conversamos várias vezes e tínhamos a convicção de que traríamos ele de volta", destacou Mário Bittencourt.