Fernando DinizMarcelo Goncalves / Fluminense

Salvador - O técnico Fernando Diniz explicou e defendeu as improvisações que faz no Fluminense após a derrota para o Bahia por 2 a 1, na madrugada desta quarta-feira, 17, pela segunda rodada do Brasileirão. Na coletiva, ele ressaltou que a lógica é melhorar a equipe. Para reforçar seu ponto de vista, citou a vitória contra o Inter na semifinal da Libertadores passada.
"A lógica é melhorar o time. Quando o time tem mais chance de fazer o gol, de ganhar do Inter para vencer a Libertadores, por exemplo. Essa é a lógica, não tem outra lógica. O time melhorar para poder o resultado que a gente precisa. Quando tivemos mais jogadores fora de posição, no segundo tempo, foi a hora que tivemos mais chance de poder empatar o jogo, e o time cresceu. Obviamente que se a gente tivesse os jogadores da posição que eu achasse que fosse ficar com o time, iria jogar o jogador da posição", explicou Diniz.
"Nunca mexo e crio para poder piorar o time. Essa pergunta é válida hoje e para o jogo do Inter. Temos que tentar ajudar a torcida a entender. Se o cara está criticando hoje, tem que criticar contra o Inter também. E não ganharia a Libertadores. A lógica é melhorar o time. Às vezes dá certo, às vezes não dá certo. Se precisar sair do convencional, vou fazer para melhorar a equipe. O Fluminense só ganhou a Libertadores e a Recopa porque não é um time convencional. Se ele fosse convencional, a gente provavelmente não teria ganho", concluiu.
No jogo desta madrugada, Martinelli foi mais uma vez utilizado na zaga. Com as mudanças no decorrer da etapa complementar, o Fluminense fechou a partida com cinco atacantes (Kauã Elias, John Kennedy, Marquinhos, Douglas Costa e Isaac) e cinco meias (Martinelli, André, Alexsander, Ganso e Jhon Arias) em campo.
A partida desta noite começou na noite de terça-feira, 16, mas terminou apenas na madrugada de quarta, 17. Isso porque uma forte chuva caiu em Salvador durante o primeiro tempo, alagou o gramado e 4forçou uma paralisação de pouco mais de uma hora.
"A gente começou muito bem. Depois da chuva, fomos muito mal. O time desmobilizou. Retornou ao intervalo remobilizado, mas acabamos tomando a virada", disse o treinador.