Arthur Cabral colocou o Brasil no topo do pódio em Dublin, na Irlanda(Foto: arquivo pessoal)

Com apenas 10 anos de idade, o faixa-amarela Arthur Cabral já é considerado uma das grandes promessas do Jiu-Jitsu brasileiro. E no início deste mês, o pequeno atleta representou o país com louvor no Europeu de Jiu-Jitsu Kids 2022, realizado pela IBJJF em Dublin, na Irlanda.

Por lá, Arthur Cabral não apenas venceu sua categoria, como deu um show em meio à centenas de crianças de todo o mundo e adicionou mais um título ao seu currículo. Mãe do "mini campeão", Michele falou com orgulho do filho, mas destacou os cuidados que tem pelo fato dele ainda ser muito jovem.

"O Arthur, por ser um atleta kids, tem uma infância diferente, é claro. Ele treina em média cinco vezes por semana, duas vezes por dia, mas gosta muito dos lugares que treina e se diverte treinando. Tenho uma preocupação muito grande em deixar ele ser criança nesse processo e apesar da rotina puxada, também tornamos ela flexível quando necessário, como em semana de provas, por exemplo", disse Michele, que completou:

"Meu filho é muito tranquilo nas competições, a única vez que vi ele nervoso foi no Pan Kids de 2021, um torneio que ele queria muito ganhar. No primeiro ano ele perdeu na luta de estreia, no segundo vinha de uma lesão e ficou em terceiro, e neste ano ele finalmente conquistou o seu sonhado - e merecido - ouro. Fora essa situação, ele já consegue assimilar muito bem a adrenalina de competir".

Além do suporte da mãe e da sua equipe, a Faith to Fight - onde ele treina sob o comando das professoras Tayane Porfírio e Tatiana Cordeiro -, Arthur Cabral também tem o apoio da Ortopedia Regenerativa, que liderada pelo Dr. Wilde Mundy Junior vem desenvolvendo um grande trabalho em prol de vários atletas no Rio de Janeiro.

"O Europeu de Jiu-Jitsu Kids foi um sonho que quase não existiu. Compramos junto com um grupo de atletas nossa passagem para Dublin (IRL), que no fim não existia. O suposto agente de viagens, no dia de embarcar, insistia para que fôssemos ao aeroporto sem os bilhetes de embarque e por fim falou que as passagens não existiam (saiba mais aqui). Só conseguimos disputar o campeonato por causa da ajuda oferecida pela OR. É muito difícil ter parceiros que de fato investem no esporte no Brasil e por isso somos muito gratos ao Dr. Wilde por tê-lo conosco", encerrou Michele.