Por pedro.logato

Rio - Com reduzida exposição na mídia — mas sempre com um grande número de medalhas de ouro —, o esporte paralímpico brasileiro precisa superar desafios para conseguir as verbas necessárias que o ajudem a manter o nível de excelência conquistado nas pistas, ginásios e piscinas das grandes competições internacionais.

Atualmente, a principal fonte de receita do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) vem da Lei Agnelo/Piva. Obrigatoriamente, 2,7% da arrecadação bruta das loterias federais devem ser investidos no esporte. Deste total, 37,04% devem ser repassados ao Comitê Paralímpico.

Alan Fonteles exibe a bandeira brasileira após conquistar a medalha de ouro nos Jogos de Londres%2C em 2012. Sucesso mundiaDivulgação

Para este ano de 2016, a previsão é de que sejam arrecadados cerca de R$ 140 milhões por meio dos repasses da Lei Agnelo/Piva. Além disso, o CPB receberá R$ 32 milhões decorrentes do patrocínio da Caixa Loterias.

Há ainda convênios em vigor com o Governo do Estado de São Paulo, que patrocina por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência o Time São Paulo Paralímpico, e com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que promove o Time Rio Paralímpico.

Além destes, o atletismo paralímpico do Brasil ainda conta com o patrocínio da Braskem. Por conta de cláusulas de confidencialidade, o Comitê não pode revelar o valor desta parceria.
O aumento do repasse da Lei Agnelo/Piva este ano (estimativa de R$ 140 milhões contra R$ 40 milhões de 2015) garante um investimento sólido após os Jogos Olímpicos Rio-2016. Alguns projetos, como o Time São Paulo e o Time Rio, são renovados anualmente.

E as confederações recebem a maior parte do repasse de verba do Comitê Paralímpico Brasileiro. No começo do ano, há a aprovação do orçamento pelo Conselho Deliberativo do CPB. A definição do valor se dá por meio de análise da quantidade de participantes, desempenho, desenvolvimento da modalidade. Os recursos também vêm da Lei Agnelo/Piva.

INGRESSOS À VENDA

Ainda existem ingressos para quem quiser ver o show de medalhas douradas dos atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos. As entradas podem ser compradas no site www.rio2016.com/ingressos.

A partir de junho, também serão vendidos nas bilheterias. Os preços variam de R$ 10 a R$ 130. Há meia entrada para os que têm direito ao benefício. O Comitê Rio 2016 disponibiliza 3,3 milhões de ingressos para cerca de 300 sessões esportivas e para as cerimônias de abertura e encerramento.

Entre 7 e 18 de setembro, serão 22 esportes, com mais de 4.350 atletas de 179 países.

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