Por pedro.logato

Brasília - Para conseguir desencantar na Olimpíada e assumir a liderança do Grupo A, o Brasil precisa manter a cabeça no lugar. Sob pressão, a Seleção entra em campo às 22h, em Brasília, para encarar o Iraque e espera fazer um gol o mais rapidamente possível para reconquistar a torcida, que anda desacreditada desde a goleada sofrida para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.

Brasil busca a sua primeira vitória nos Jogos OlímpicosEfe

“Se conseguirmos um gol rápido será formidável, mas são 90 minutos e o que nos importa é ganhar. Temos que ter tranquilidade, o adversário sabe que o Brasil vive momento de pressão muito grande. Eu, se estivesse do outro lado, tentaria usar isso para desestabilizar. Se vier a vaia por não conseguirmos resolver, temos que pensar que estamos lidando com a torcida adversária. É um momento em que temos de nos fortalecer, e não nos deixar levar por sentimentos”, disse o técnico Rogério Micale.

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Não foi somente o fato de o time não ter conseguido bater a África do Sul que preocupou os brasileiros. Capitão e craque da equipe, Neymar teve um rendimento bem abaixo do esperado, mas o grupo e o comandante seguem otimistas com relação ao camisa 10.

Micale acredita que o ímpeto do atacante em querer ajudar e participar o tempo todo acaba o expondo. Para tentar diminuir a pressão sobre o jogador do Barcelona, ele quer que os companheiros dividam a responsabilidade com ele.

“Muitas vezes somos injustos com o Ney por questioná-lo por querer jogar tanto. Se ele não quisesse ajudar o Brasil, poderia se esconder e só tocar de lado. Ele não erraria passes nem situações de gol”, explicou o treinador da seleção brasileira.

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