Rio - As derrotas para a chinesa Yindnan Ma, nas quartas de final, e para a japonesa Misato Nakamura, na final da repescagem pelo bronze, tiraram as chances de medalha para Erika Miranda nos Jogos Olímpicos do Rio. E a judoca da categoria meio leve feminino (até 52 quilos) admitiu a tristeza, mas reclamou da pressão por conquistas no judô, modalidade que mais deu medalhas ao Brasil em Olimpíadas (19).

"As pessoas que falam que o judô tem que ter medalha sempre são pessoas que não vivem do esporte. É muito fácil falar 'olha só, você vai ganhar uma medalha olímpica'. Isso é o que todo mundo quer. E o atleta que sobe no tatame quer mais que todo mundo. Ele está se entregando e se doando para isso. Só que é uma Olimpíada, está todo mundo (adversários) preparado", disse a brasileira, tem esperança no desempenho dos outros judocas do País até o proximo sábado:
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"Infelizmente, o Brasil ainda não conquistou medalha no judô. Mas ainda temos cinco dias de.competicões e eu sei que o judô ainda vai trazer medalha."
Erika ainda admitiu as dificuldades que ficaram claras no tempo de desempate da última luta da repescagem. "Eu já tinha lutado várias vezes com essa japonesa (Nakamura), eu sei que ela tem um ritmo de luta muito forte. O desgaste físico é muito maior. Então, no goden score, eu senti um pouco mais de cansaço", disse a judoca.