Rio - No auge dos 30 anos, Diego Hypolito encarou a sua terceira Olimpíada. No Rio, em casa, o ginasta deixou para trás todos os momentos ruins e teve a sua redenção: foi à final do solo e conquistou a prata. Com a primeira medalha olímpica em mãos, o atleta, bicampeão mundial no aparelho, comemorou a conquista e não conteve as lágrimas.
LEIA MAIS: Brasil brilha na ginástica artística: dobradinha no pódio com Hypolito e Nory
"Se eu consegui essa medalha, foi porque muitas pessoas acreditaram em mim. Nosso povo é muito carente de ídolos e resultados, e essa Olimpíada tem sido uma grande esperança. Da primeira vez eu caí de bunda (em Pequim-2008), na segunda eu caí de cara (em Londres, 2012), e dessa vez eu caí de pé. Essa medalha mostra para todos nós que se a gente cair, a gente pode levantar", disse Diego em entrevista ao 'SporTv', que completou:
LEIA MAIS: Com bronze na primeira Olimpíada, Arthur Nory diz: 'Vim para ser protagonista'
"Se a gente trabalhar, existe sim a possibilidade de chegar onde a gente sonha. Essa medalha tem um peso tão especial. Eu já chorei tanto, agora eu só vou chorar de alegria. Tenho tanto amor por isso, que nem sei explicar. Eu vou treinar até Tóquio."