Por pedro.logato

Rio - Agora campeão olímpico, o levantador Bruninho enalteceu a superação da seleção brasileira de vôlei para chegar ao ouro, após se classificar com a quarta posição na fase de grupos e quase ficar fora do mata-mata nos Jogos do Rio de Janeiro.

"O início foi difícil, mas era o grupo da morte, os três do pódio estavam nele. Sabíamos que era dificil classificar, os Estados Unidos fizeram uma partida brilhante, a Itália também. Ficamos com a corda no pescoço contra a França. A insegurança bate, mas nunca duvidamos. Poderíamos e merecíamos chegar aonde chegamos", garantiu o filho de Bernardinho.

Bruninho comemorou o título da OlimpíadaAlexandre Loureiro/Exemplus/COB

Carioca, o jogador considerou a conquista deste domingo, no Maracanãzinho, como um dia marcante, principalmente por ter encerrado uma sequência de "quase" títulos, como o vice-campeonato da Liga Mundial em 2013, 2014 e 2016. "Foi o momento mais especial da carreira e o melhor dia da minha vida. Redenção é uma boa palavra não só para mim, mas para alguns que ficaram esses anos batendo na trave, sendo tachados de time do quase, que não ganhava.

Na hora mais importante, vencemos, isso demonstra que o esporte é assim mesmo. Perde, levanta, tem que ser resiliente, fomos bem fortes", disse. Aos 30 anos, Bruninho não disse se estará nos Jogos de Tóquio, em 2020, mas se disse confiante em relação ao próximo ciclo olímpico da seleção brasileira.

"Existe um trabalho de renovação sendo feito, jovens como Lucarelli têm mais 2 ciclos, Maurício Souza, Douglas, a gente tem uma boa renovação. O mais importante é que esse ouro olimpico fomente mais o vôlei e outros esportes, precisamos criar novos jogadores. Temos uma base para 2020", concluiu o levantador.

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