Rio - A meta do Comitê Olímpico Brasileiro na Rio 2016 era ficar entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas, o que não ocorreu. Já o balanço do Ministério do Esporte sobre a participação do Brasil, feito ontem pelo ministro da Pasta, Leonardo Picciani, foi em cima do número de finais em que o país chegou. Ele afirmou, também, que o governo investirá mais recursos no próximo ciclo olímpico para Tóquio 2020.
“No Rio disputamos 50 finais contra 36 em Londres, isso já mostra uma grande evolução. Não posso fazer comparações em relação a ficar entre os dez primeiros porque esta meta não é a do Ministério. Manteremos o programa Bolsa Atleta e vamos aprimorar o Bolsa Pódio”, prometeu.
O Brasil encerrou a participação na 13ª posição no quadro de medalhas, com um total de 19, chegando a sete ouros com a conquista do vôlei masculino, ontem, sobre a Itália. O ministro destacou que nesta edição o país teve o melhor desempenho da história dos Jogos e que o investimento do governo federal foi alto.
“Tivemos 465 atletas brasileiros contra 259 em Londres e 277 em Pequim. Dos 465 brasileiros, 358 (77%) recebem bolsas Atleta e Pódio. O investimento neste ciclo foi de R$ 4 bilhões, sendo R$ 3 bilhões em infraestrutura e equipamentos e mais de R$ 1 bilhão nos programas para os atletas. Quanto ao valor para 2020 ainda não sabemos”, diz.
Para ele, a missão de apoiar o esporte de alto rendimento foi cumprida. A experiência demonstrou a necessidade de planejamento para que brasileiros tenham condições de disputar qualquer modalidade em qualquer continente. Ele lembrou que medalhas consideradas prováveis não se confirmaram,como no vôlei e no futebol feminino.