Lucas Verthein e Beatriz Tavares fazem último treino antes da estreia do remoReprodução / COB

Rio - Os remadores Lucas Verthein e Beatriz Tavares aproveitaram o último dia de treinos oficiais no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne para realizarem os ajustes finais antes da estreia nos Jogos Olímpicos, a partir das 4h (de Brasília) deste sábado (27). Os brasileiros competem na categoria single skiff do remo e vão entrar em ação nas baterias individuais eliminatórias.
A modalidade é dividida em seis baterias com cinco atletas cada. Os três primeiros colocados de cada chave avançam diretamente para as quartas de final da competição, enquanto os demais ainda concorrem em uma repescagem para avançar de fase. A dupla comentou sobre a expectativa para o início da competição.
"É um dia importante para quebrar esse gelo [da estreia], dar uma relaxada, baixar essa ansiedade, esse nervosismo. Tenho uma chave bem dura, da mesma forma que eu tenho nível muito bom meus adversários também têm. Tenho que estar focado em remar bem, estar bem preparado", disse Lucas ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Depois de garantir o 12º lugar histórico em Tóquio 2020, Verthein disputa a sua segunda edição de Jogos Olímpicos. Ele está na bateria quatro e vai encarar o estadunidense Jacob Plihal, o polonês Quentin Antognelli, além de Dara Alizadeh, de Bermudas, e Yauheni Zalaty, que disputa como Atleta Individual Neutro (AIN).
"Meu objetivo é levar sempre o Brasil ao lugar mais alto possível. Sempre vou buscar ser o melhor. Tenho a foto da medalha de ouro de Paris no meu relógio, olho para ela todos os dias, e meu objetivo é sempre ser o primeiro. Não posso só mirar em chegar numa final, porque vou acabar lá atrás. A consequência de um grande objetivo é um resultado bom. Sempre tem que mirar para cima, não adianta só mirar pra baixo. E eu espero fazer história aqui em Paris", completou.
Já a remadora Beatriz Tavares participa pela primeira vez da competição. Apesar da estreia, ela tem expectativas bem definidas para os Jogos e espera levar o Brasil o mais longe possível na modalidade.
"Dentro da minha realidade, vim para lutar e chegar nas semifinais. Claro que todo atleta sonha em ser medalhista, mas não posso viver um sonho que ainda não é possível. O que estou vivendo nesses Jogos é uma preparação para o futuro. As atletas que vão para as semifinais são muito boas e brigam por centésimos. Essa é a minha briga, para estar entre as 12 melhores do mundo", reforçou Beatriz.
Ela também estará na bateria quatro e vai enfrentar a peruana Adriana Sanguineti, a lituana Viktorija Senkute, a turca Elis Ozbay, além da Atleta Individual Neutra, Tatsiana Klimovich. Beatriz analisou seus adversário e comentou quais serão os maiores desafios.
"Na minha bateria tem duas atletas muito fortes, da Lituânia e dos Atletas Neutros, que são as minhas principais adversárias. Acredito que posso fazer uma ótima prova e passar [para as quartas] sem precisar da repescagem. Estou bem animada para essa estreia", ressaltou.