Marcus Vinícius D'AlmeidaFoto: Gabriel Ferreira
Rafael Silva nasceu na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. Ela é um exemplo e fonte de inspiração para milhares de joias lapidadas em projetos sociais. Com oito anos, começou a praticar judô no Instituto Reação, ONG criada pelo ex-judoca Flávio Canto. A atleta, aliás, foi a primeira brasileira a conquistar medalha de ouro em Mundial de Judô (2013) e em Olimpíadas (Rio 2016).
"Eu não conhecia a arte marcial, mas me apaixonei rapidamente pelo judô, pela parte competitiva do esporte. E pelo que eu faço no tatame virei uma referência. Desde então, tenho conseguido inspirar outras pessoas. Assim como o judô transformou a minha vida, espero continuar a inspirar e motivar outras crianças e jovens a mudarem de vida também. É muito gratificante", destacou Rafaela Silva.
Em abril deste ano, a judoca sagrou-se campeã do Campeonato Pan-Americano e Oceania da modalidade, realizado no Rio. Para conquistar o título, precisou vencer a canadense Christa Deguchi, atual campeã mundial e número um do mundo.
"O Bolsa Atleta RJ é um programa abrangente que democratiza o acesso ao esporte e apoia atletas talentosos em busca do alto rendimento. Ao ter atletas competindo em níveis de excelência, como os Jogos Olímpicos, o programa estimula jovens e a sociedade a buscar oportunidades no esporte. É um programa amplo, democrático e que promove hábitos saudáveis, investindo em várias modalidades. Apoiar atletas de alto nível mostra que o trabalho bem feito pode alcançar o sucesso máximo e estimular mais pessoas", disse o secretário estadual de Espoete e Lazer, Rafael Picciani.
Uma nova história com o Bolsa Atleta RJ
"Ano de Olimpíada é o mais importante para nós, atletas. E ter o apoio do estado do Rio de Janeiro, por meio do Bolsa Atleta, é fundamental, pois podemos focar apenas na preparação. Esse apoio é crucial, principalmente em ano olímpico, que exige muito trabalho, né? Então o atleta hoje que tem apoio do programa, tem tranquilidade para trabalhar e treinar. Por isso, me preparei muito para fazer o melhor em Paris", destacou Marcus.
Prodígio, Marcus conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2014 e, no mesmo ano, foi vice-campeão da Copa do Mundo, na Suíça, quando tinha apenas 16. Ele repetiu o desempenho no Mundial de 2021 e ficou com a medalha de bronze no torneio disputado em 2023, em Berlim, debaixo de muita chuva.
Atualmente, Marcus vive em Maricá, município que abriga o Centro de Treinamento da Seleção Brasileira de Tiro com Arco. Ele é um dos 538 atletas ativos no Bolsa Atleta RJ. O programa gerido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) consiste em um apoio contínuo a atletas de diferentes categorias, com valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil, de acordo com pré-requisitos do edital.
Talento no badminton em comunidade do Rio
"É com grande satisfação que celebrei a vaga nas Olimpíadas de Paris. Sou grato ao Programa Bolsa Atleta. E não apenas por me ajudar, mas também a outros atletas a realizarem sonhos. Tem campeão mundial, sul-americano, nacional. Agradeço ao Governo do Estado por todo o trabalho que tem feito pelo esporte do Rio de Janeiro", destacou Ygor.
Após apresentar a modalidade para milhões de brasileiros há oito anos, Ygor quer continuar a fazer história em Paris. Apesar de ter passado em branco na Rio 2016, ele conquistou o carinho na arquibancada do Riocentro e levantou os torcedores nos dois jogos que disputou.
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