Alison dos Santos, o Piu, em ação na Olimpíada de ParisJewel Samad / AFP

Alison dos Santos foi para a final dos 400m com barreiras, mas não ficou satisfeito com seu desempenho na semifinal. Apesar de não ter se classificado entre os dois primeiros de sua bateria, o brasileiro fez o quarto melhor tempo (47s95) entre todos os competidores e, por isso, não se desespera e mantém confiança em conquistar uma medalha na sexta-feira (9).
"Sei que poderia ter corrido melhor, poderia ter evitado esse momento de ficar esperando o resultado, mas não aconteceu. Como a gente trabalha com o corpo, às vezes acontece o que a gente quer, e às vezes não. Temos que estar prontos pra lidar com isso. Estou pronto para competir por um bom resultado, agora é manter a cabeça no lugar. São três medalhas para oito atletas", afirmou o Piu em entrevista à TV Globo.
Confira o quadro de medalhas da Olimpíada de Paris

Ao terminar em terceiro lugar na bateria, atrás do norueguês Karsten Warholm e do francês Clément Ducos, Alison dos Santos teve que esperar as outras provas para saber se iria à final, com um dos dois melhores tempos fora os seis classificados. Foram momentos de tensão, como ele relatou.
"Antes de eu correr, estava tudo sob meu controle. Eu era o responsável pelo que ia acontecer. A partir do momento em que eu cruzei a linha, tive que esperar outros resultados. Não podia fazer nada. Essa era a minha preocupação", revela.
Mas com a classificação para a final garantida, o brasileiro relaxou e é assim que pretende ficar até a largada na sexta-feira.
"Obviamente vou chegar relaxado, ciente de que eu me preparei, que eu fiz tudo o que eu podia. Mas também vou tentar chegar o mais preparado possível mentalmente, mais tranquilo, tentando não deixar a pressão influenciar no resultado, para tentar performar na final. Como falei antes, é cabeça, não é só corpo", completou.