Rio - Durante algumas horas de hoje, o Fluminense poderá bater no peito e dizer que tem a maior torcida do país. Tirando a Fiel, as demais estarão fechadas com o Tricolor, a começar pela gauchada pilotada pelo ‘profeta’ Renato Portaluppi, que disse que o Corinthians iria desabar e que aproveitará o fato de o Grêmio só jogar amanhã à noite com o São Paulo para aparecer no estádio com um secador ligado em cada mão.
Não há como negar que a tarefa é difícil e todos sabemos disso, mas, como se diz no popular, jogo é jogado e lambari é pescado.
Abel Braga faz bom trabalho com a meninada de Xerém e deve ter dito nos papos diários com a meninada que, se mais recentemente Atlético-PR e Avaí foram capazes de arrancar quatro pontinhos do Corinthians, por que eles não conseguiriam tomar mais três? É muito difícil, afinal os caras estão invictos faz tempo, mas não está escrito em lugar nenhum que é impossível. A receita é acreditar e partir para dentro.
POBRES FORA
O ex-presidente do Atlético-MG e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, afirmou que futebol não é para pobre. Disse isso ao explicar o veto a projeto que previa 30% dos lugares nos estádios na capital mineira a preços populares. Argumentou que em quase todo o mundo os ingressos são caros. Infelizmente tenho que concordar com o Kalil e vou mais longe: o povo não tem acesso ao futebol, à Educação, à Saúde, à Segurança, ao emprego. O Brasil não é mesmo para pobre.
PEDALADAS
Segundo amigos chegados, Neymar quer ir para o PSG, já disse isso aos dirigentes do Barcelona e só não vai se não for possível contornar embargos legais.
Hoje, ao-meio dia, tem o ‘Bola em Jogo, na Tupi, em nova roupagem. Gilson ‘La Pelota’ Ricardo recebe convidados que fazem parte da história do futebol.
Muricy Ramalho disse ao Carlos Cereto no Sportv que Jair Ventura está entre os melhores técnicos do Brasil
BOLA DENTRO
Diego Souza se igualou a Leonardo como o maior artilheiro do Sport no Brasileirão, com 33 gols. Se marcar hoje contra o Palmeiras, reinará absoluto.
BOLA FORA
Em 15 rodadas, 11 técnicos foram demitidos. Vítimas da desorganização, do calendário, da falta de tempo para treinos. Pinta de que este ano será de recorde.
