Rio - Enquanto o líder Corinthians vai topar com o instável Atlético-MG, correndo com a certeza de que fecha o turno sem risco de ser alcançado, na segunda fila a briga será boa. O Santos recebe o Flamengo e o Palmeiras vem ao Rio pegar o Botafogo. Curiosa essa briga. Todos torcem contra o Corinthians esperando que despenque, confirmando a profecia de Renato Gaúcho. Só que, enquanto ligam os secadores, esquecem que a reza da Fiel também tem força. Para o Corinthians, o melhor dos mundos seria ganhar do Atlético, o Botafogo vencer o Palmeiras e o jogo Santos e Flamengo terminar empatado. Seria mel na chupeta. A derrota do Grêmio para o Atlético-GO seria pedir demais. No mundo real, o papo é outro. O Palmeiras pega o Botafogo, que deve reação à torcida, mas enfrenta dificuldades naturais por lutar em três frentes. O duelo entre Santos e Flamengo dificilmente terminará empatado e o Galo manca, mas não está morto.
COITADINHO
Neymar já é considerado na França jogador do Paris Saint-Germain. Curiosa a preocupação aqui no Brasil com o futuro do menino. Já vi, li e ouvi muitos colegas desaconselhando a mudança. Alegam que jogar na França não é a mesma coisa. Também estou com pena do Neymar. Salários de 30 milhões de euros anuais, cerca de R$ 110 milhões, prêmios por conquistas e contratos de propaganda milionários, isso aos 25 anos. Vai se arrepender sim, mas de não ter ido antes para Paris.
PEDALADAS
O jogo desta quarta-feira à noite com o Palmeiras em casa é o primeiro do Botafogo de uma sequência de oito em 25 dias, envolvendo Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Calendário criminoso.
Certo da saída de Neymar, o Barcelona aperta o cerco e abre a bolsa para ter o meia Philippe Coutinho.
O Vasco perdeu mandando muito mal contra o Atlético-PR e dobrou a obrigação de ganhar do Cruzeiro, amanhã, em Volta Redonda.
BOLA DENTRO
Abel Braga superou a dor da perda do filho e apareceu para trabalhar no Fluminense na segunda-feira. João Pedro tinha motivos para ter orgulho do pai.
BOLA FORA
Felipe Melo saiu atirando do Palmeiras. Cuca foi o alvo, deixando claro que não havia um bom ambiente. Chamar o chefe de 'Cabelo de Boneca' foi o fim.