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Justiça nega pedido do Vasco e mantém execução de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas
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Jorge Salgado e Alexandre PássaroRafael Ribeiro / Vasco

Rio -  O Vasco teve seu pedido de suspensão da execução de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas indeferido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1). A decisão foi assinada por Theocrito Borges dos Santos Filho, desembargador vice-corregedor regional. As informações foram divulgadas pelo site "GE".
Com a recusa, a dívida continua valendo e o Vasco segue com fontes de receita bloqueadas. Entre as quantias retidas, estão os valores pagos pelos direitos de transmissão por Globo e Record, premiações em torneios da CBF, 30% da receita sobre o programa de sócio-torcedor, Mercado Bitcoin, Kappa, Konami, VascoTV, Banco BMG, Tim, Havan e Ambev.
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Após a decisão judicial que determinava a execução da dívida, o Vasco emitiu nota e chegou a falar em encerramento das atividades.
"A surpreendente decisão do juiz gestor da CAEX, Dr. Fernando Reis de Abreu, inviabiliza completamente o funcionamento do Vasco e o cumprimento de suas obrigações mais básicas, além de impor a liquidação de ativos operacionais do clube. Na prática, a decisão, de forma absolutamente açodada, pretende decretar o encerramento das atividades de um clube que tem a 5ª maior torcida do país e que dispõe de todas as condições necessárias para reverter o atual estado de crise econômico-financeira, como vem demonstrando no presente exercício social".
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