Por parroyo

Em meio a uma agenda com poucos indicadores econômicos relevantes, o Ibovespa dispara impulsionado pela expectativa de que Marina Silva (PSB) ultrapasse a presidente Dilma Rousseff, no segundo turno, na pesquisa do Ibope, que pode ser divulgada ainda hoje. Por volta das 13h, o principal índice da Bovespa subia 3,54%, aos 60.002 pontos puxado pelas ações da Petrobras. Os papéis preferenciais da estatal avançavam 7,25% e os ordinários, 7,04%.

Na segunda-feira, o Ibovespa subiu 1,79% impulsionado pelo o boato de que Marina teria mostrado recuperação no levantamento do VoxPopuli, que veio à público após o fechamento do pregão. Entretanto, os números foram bem parecidos com a pesquisa anterior: no primeiro turno, Dilma mantém 36% das intenções de voto e Marina passa de 28% para 27%. Já em eventual segundo turno, o empate técnico entre as candidatas se mantém: a ex-senadora teria 42% da preferência do eleitor e a petista ficaria com 41%.

À frente dos ganhos, Oi PN disparava 12,58%. A Telecom Italia (que detém a fatia de 67% da Tim) sinalizou interesse fazer uma proposta para comprar a Oi, com o objetivo de ganhar musculatura para enfrentar a Telefónica e, assim, não precisar vender sua participação na Tim. Na ponta negativa, Cemig PN perdia 2,40%.

Nos Estados Unidos, começa hoje a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O encontro, que termina na quarta-feira, deve sinalizar a data do aumento da taxa básica de juro, que pode acontecer já nos primeiros meses de 2015.

Tal expectativa chegou a espalhar cautela pelo mercado na parte da manhã, mas o movimento comprador prevalece. Por volta das 13h, o Dow Jones subia 0,52%, o S&P avançava 0,44% e o Nasdaq tinha alta de 0,20%.

No mercado de câmbio, o dólar recuava 0,81%, cotado a R$ 2,32 na venda.

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