Por parroyo

A bolsa brasileira abriu em queda como reflexo das incertezas em relação à nova equipe econômica e com os investidores reagindo ao reajuste no preço dos combustíveis. Entretanto, as ações da Petrobras, que operavam no vermelho, inverteram o movimento e deram fôlego ao Ibovespa, tinha alta de 0,61%, aos 52.956 pontos por volta das 13h.

O reajuste de 5% no preço do diesel e de 3% no da gasolina foi avaliado à primeira vista como insuficiente para sanar as perdas da Petrobras, após mais de dois anos de disparidade entre os valores praticados em relação ao mercado internacional. De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o preço dos combustíveis teria que aumentar 20% para cobrir os gastos.

Entretanto, a segunda leitura parece ter sido menos negativa. As ações preferenciais da estatal chegaram a cair mais de 2% na mínima do dia, mas ganharam fôlego e subiam 1,78% por volta das 13h. À frente dos ganhos, Cesp PNB subia 2,99%. Na contramão, Cosan ON recuava 4,52%.

Na agenda, o IPCA de outubro desacelerou para 0,42%, mas estourou o teto da meta no acumulado de 12 meses ao ficar em 6,59%.

Nos Estados Unidos, o relatório geral de emprego mostrou o avanço da criação de vagas de trabalho e o recuo da taxa de desemprego para 5,8%. Os números confirmam a força do mercado de trabalho, já sinalizada por indicadores preliminares durante a semana. Os principais índices de Wall Street operavam no vermelho, pois o fortalecimento do setor pode contribuir para que o Federal Reserve decida adiantar a escalada da taxa de juros.

Por volta das 13h, o Dow Jones tinha queda de 0,28%, o S&P recuava 0,22% e o Nasdaq perdia 0,28%.

No mercado de câmbio, o dólar disparava 1,82%, cotado a R$ 2,561.

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