Por parroyo

O Ibovespa acompanha o desempenho positivo das bolsas norte-americanas e opera em forte alta nesta segunda-feira. O bom humor reflete a expectativa por mais estímulos na China e o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no qual afirmou que a alta do juro será gradual. Por volta das 13h, o principal índice da Bovespa subia 1,73%, aos 50.958 pontos.

À frente dos ganhos, CESP PNB tinha alta de 7,45%. Na contramão, Oi PN recuava 4,07%. As ações da Petrobras, por sua vez, avançavam 2,56% e davam fôlego ao índice.

Na agenda, o boletim Focus apontou, pela primeira vez, queda de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Em relação à inflação, a projeção ficou praticamente estável ao passar de 8,12% para 8,13% - acima do teto da meta, de 6,5%.

Nos Estados Unidos, as bolsas se ajustam às perdas da semana passada e operam no azul puxadas pela alta das companhias de biotecnologia. Por volta das 13h, o Dow Jones subia 1,47%.

No mercado de câmbio, o dólar subia 0,35%, cotado a R$ 3,252. A tensão políticas que ameaçam o cumprimento integral do ajuste fiscal volta à tona após o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ter afirmado, na sexta-feira, a um grupo de universitários de Chicago, que a presidenta Dilma demonstra um "desejo genuíno" de acertar, mas não o faz "da maneira mais fácil" e "efetiva".

Embora Levy tenha soltado uma nota lamentando a frase e alegando que a fala foi tirada do contexto, o fato aumenta a expectativa pelo discurso que o ministro fará amanhã no Senado, em uma tentativa de apresentar detalhadamente o plano de ajuste aos parlamentares.

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