Por parroyo

O principal índice da Bovespa fechou a terça-feira em queda, afetado pelo viés desfavorável no exterior combinado com nova realização de lucros com as ações da mineradora Vale.

O Ibovespa caiu 0,71%, aos 56.792 pontos, após cair 0,78% na mínima e subir 0,40% na máxima. O giro financeiro do pregão somou R$ 6,5 bilhões.

A nova rodada de alta nos rendimentos de títulos soberanos pressionou bolsas globais no começo do dia, que se recuperou, movimento que não foi acompanhado pela Bovespa.

O norte-americano S&P 500 fechou em baixa de apenas 0,29%, após ter caído quase 1%  na mínima.

A pressão vendedora prevaleceu sobre notícias locais positivas, como o resultado da Kroton Educacional e o anúncio da terceira alta de preços em 2015 da produtora de celulose Fibria.

Destaques

VALE exerceu a maior pressão negativa no Ibovespa, com queda de 4,1%  nas ordinárias e de 2,78% nas preferenciais, após forte avanço na véspera e com leve queda do minério de ferro à vista na China.

CSN, GERDAU E USIMINAS também caíram, com a queda do dólar frente ao real.

=EMBRAER, outro papel que também tende a ceder em sessões de dólar fraco, corroborou o viés de baixa no pregão local, fechando com recuo de 2,2%.

BRADESCO e ITAÚ UNIBANCO também pesaram, com quedas respectivas de 1%  e 0,45%, dada a relevante fatia que detêm na composição do índice. Na véspera, em razão de mudança de metodologia, a Moody's rebaixou o rating de longo prazo em moeda local de ambos.

PETROBRAS também contribuiu na ponta positiva, com as preferenciais em alta de 0,51% e as ordinárias subindo 0,20%.

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