O tom positivo prevaleceu na Bovespa nesta terça-feira, com a recuperação de Wall Street ajudando a quebrar uma série de três sessões de perdas, na véspera do vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.
O principal índice da Bovespa subiu 1,06%, aos 53.702 pontos, ajudado principalmente pelo avanço das ações de bancos e da Petrobras.
Wall Street fechou no azul, com o noticiário de fusões e aquisições amparando ganhos em papéis de consumo e saúde e ofuscando temores sobre a Grécia, antes do término da reunião do Federal Reserve na quarta-feira.
De acordo com profissionais do mercado, a sessão também foi influenciada por operações atreladas ao vencimento das opções de índice, as rolagens dos contratos reduzindo a liquidez no pregão e corroborando a alta, em meio ao quadro externo mais positivo.
Destaques
Itaú Unibanco saltou 3,54%. Em nota a clientes logo cedo, o Credit Suisse mencionou a forte reação da ação no pregão na véspera, avaliando que o movimento pode estar relacionado à retomada de recompra de ações pelo banco. "Se realmente a recompra estiver ativa, o sinal nos parece bastante interessante e pode indicar um piso importante de curto prazo para o papel", escreveu o Credit Suisse.
Banco do Brasil foi destaque positivo, com ganho de 3,34%, após o jornal o Estado de S.Paulo publicar que o governo pode ter que pagar R$ 24,5 bilhões para a instituição e para o BNDES referente a crédito agrícola.
Petrobras fechou com ganhos ao redor de 3%, impulsionada após informação de que o Senado discutirá no dia 30 proposta do fim da obrigação para a estatal deter pelo menos 30% nos campos do pré-sal. A notícia prevaleceu sobre o declínio dos preços do petróleo e perspectiva de que a companhia deve atrasar os detalhes dos grandes cortes de investimentos previstos para o seu Plano de Negócios e Gestão 2015-19 até julho.